• Carregando...
Professores despreparados: um dos principais problemas da "educação" nacional
| Foto:
E nós EXIGIMOS respeito também, aos nossos impostos e às nossas crianças na escola!

No primeiro grande debate entre os pré-candidatos Republicanos nesta quinta, Jeb Bush destacou seu legado no setor de educação como governador da Flórida. Ele foi um dos primeiros a adotarem o “voucher”, ou seja, o vale-educação que preserva o direito de escolha da família e ajuda os mais pobres a buscarem alternativas nas escolas particulares. Um dos grandes desafios que o então governador precisou enfrentar foi justamente a reação do sindicato dos professores, que nos Estados Unidos também é, naturalmente, de esquerda e contra reformas liberalizantes que aumentem o poder das famílias e a fiscalização sobre seus trabalhos.

Professores incompetentes e despreparados encontram no esquerdismo uma proteção, primeiro por garantirem reservas de mercado sem accountability, depois por poderem doutrinar ideologicamente em vez de ensinar conteúdo de verdade, mascarando sua incompetência, e, por fim, por justificarem isso tudo com base em teorias heterodoxas vagas e abstratas que caem como uma luva para ocultar seu despreparo. Não estão ensinando coisas objetivas, a ler e fazer contas, mas “formando cidadãos”, “conscientizando” a juventude. O discurso perfeito para quem não sabe ensinar!

O sistema de ensino de um país será, no limite, tão bom quanto forem seus professores. Se a qualidade dos professores for ruim, não adianta jogar rios de dinheiro do “contribuinte”, o resultado será pífio, medíocre. A Finlândia compreendeu isso e investiu pesado no treinamento dos professores. Sem essa de esconder sua incompetência sob o manto de teorias “progressistas”. Sem essa de sequer mensurar objetivamente os resultados, alegando metas abstratas e vagas. Sem essa de enaltecer o analfabeto como um “oprimido” do “sistema”, como fazem os seguidores de Paulo Freire. Sem essa de condenar a meritocracia.

Professor tem que ter preparo, conhecer sua matéria, continuar sempre investindo em sua formação, treinando, evoluindo, para que possa transmitir conhecimento verdadeiro aos alunos. Quem não sabe ensinar, doutrina, repete chavões, slogans marxistas, apela para o subjetivismo excessivo, alega que o professor aprende tanto com o aluno analfabeto da periferia quanto o aluno com o professor. Ou seja, quem não consegue ensinar puxa Paulo Freire da cartola, e se protege depois com os pares igualmente medíocres por meio dos sindicatos organizados, politizados e autoritários.

Tudo isso foi para chegar à notícia em destaque no GLOBO de hoje: o Enem de 2014 expôs a lacuna da má formação dos professores, mostrando que até 40% dos docentes do ensino médio não têm formação adequada. A análise, ao cruzar os dados sobre a taxa de formação adequada dos professores com as pontuações das escolas, mostra uma clara ligação com o desempenho dos estudantes. Ou seja: professor despreparado é sinônimo de aluno despreparado, conclusão um tanto óbvia.

Conhecer a fundo a matéria a ser ensinada, como matemática, química, física, biologia, exige preparo, treinamento, investimento de tempo e recursos. Quanto maior for o domínio do professor sobre tais assuntos, maior será sua capacidade de envolver os alunos nos temas, tornar suas aulas mais interessantes. A alternativa é virar animador de circo, fugir do ensino de conteúdo objetivo, repetir que está mais preocupado com a “formação do cidadão”, algo que, definitivamente, não é a função do professor, e sim da família.

Quem não domina a língua pode alegar que “nós pega os peixe” é tão válido como a forma correta, que, aliás, não existe, é apenas uma convenção elitista, que fomenta o preconceito ao linguajar popular, coloquial. Ou seja, teorias marxistas chulas servem para atenuar a responsabilidade dos professores incompetentes. É um ciclo vicioso que precisa ser rompido, se o Brasil quer ter alguma esperança no futuro. Jogar mais recurso público nesse modelo atual é inócuo, até mesmo contraproducente. Nossas escolas são máquinas de produção de analfabetos funcionais e robôs esquerdistas, incapazes de pensar por conta própria ou de fazer cálculos e interpretar textos.

É lógico que não devemos generalizar, e lamento pelos bons professores que precisam, de forma heróica, atuar num setor tão dominado pelos medíocres. Mas é preciso reagir, e sei que podemos contar com esses bons professores, cansados de carregar o piano nas costas e indignados com o que seus pares fazem com os pobres alunos. Quem vai ter a coragem de enfrentar os sindicatos dos professores, repletos de militantes da esquerda radical? Quem terá a determinação para mexer nesse vespeiro, para cobrar dos professores maior capacitação?

Antes de mais nada é preciso tirar a máscara que esconde a carranca da incompetência. E essa máscara é o relativismo e o marxismo incrustados no sistema nacional de ensino graças a Paulo Freire e seus herdeiros intelectuais. A pior escola do Piauí no Enem tem o nome “Paulo Freire”. Coincidência? Prefiro ver como um sinal de alerta…

Rodrigo Constantino

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]