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Que coisa feia, Kennedy Alencar! Ou: Médica cubana não é um "caso isolado"
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Escuto na rádio CBN, agora há pouco, o analista petista, digo, político Kennedy Alencar fazendo um comentário sobre o caso da médica cubana que pediu asilo ao Brasil. Alencar diminuiu o problema, disse que não é um “caso isolado” entre milhares de médicos cubanos atuando aqui que vai manchar o programa “Mais Médicos”. Como é que é?

Caro Kennedy Alencar, a questão não é quantitativa, mas qualitativa. Sabendo-se que Cuba é uma ditadura cruel e assassina, que mantém como refém todo o povo, e que esses “médicos” atuando no Brasil deixaram parentes por lá, claro que a atitude corajosa e heróica de pedir asilo não será generalizada. Ainda mais quando os cubanos sabem que não têm, no governo brasileiro, um aliado, e sim uma espécie de “capitão do mato” do próprio ditador Raúl Castro.

Portanto, Kennedy, o problema não é numérico, não é porque “apenas uma” resolveu debandar e procurar ajuda. A questão é o que esta única pessoa denunciou, com provas inclusive. Você poderia ter lido a análise que seu colega de jornalismo, Reinaldo Azevedo, fez sobre o assunto. Entre outras coisas, ele diz:

O dado que mais chama a atenção nessa história toda, no entanto, é outro. Até esta terça-feira, todos achávamos que os médicos cubanos eram contratados pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), que é um órgão ligado à OMS (Organização Mundial de Saúde), da ONU. Sim, a Opas é uma das subordinadas ideológicas do regime dos Castro. Está lotada de comunistas, da portaria à diretoria. De todo modo, é obrigada a prestar contas a uma divisão das Nações Unidas. Ocorre que o contrato da médica que desertou é celebrado com uma tal “Sociedade Mercantil Cubana Comercializadora de Serviços Cubanos”.

Viu só o estrago que uma única pessoa pode fazer em um sistema? Ela apontou a podridão do programa como um todo, matou a cobra e mostrou o pau. É preciso investigar urgentemente isso, saber para onde esse dinheiro está indo. Digamos que essa médica seja o “corpo de delito” do possível crime praticado pelo PT em conluio com um regime totalitário. Entende, agora, a importância do ocorrido?

Mostre sua independência jornalística, Kennedy Alencar, e use seu canal para demandar uma investigação apurada, em vez de desqualificar a corajosa atitude desta mulher como “apenas um caso isolado entre milhares”. O programa “Mais Médicos” mostra indícios graves de fraude, de não passar de um esquema de transferências de recursos do pagador de impostos brasileiro para um ditador camarada. É carga explosiva!

Rodrigo Constantino

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