O Brasil flertou com o socialismo na era petista e quase sucumbiu. A economia foi destroçada, o autoritarismo cresceu, a mistura entre estado, governo e partido foi total. Mas fomos às ruas, a Lava Jato fez seu trabalho, e o impeachment de Dilma estancou a sangria vermelha. Não foi pouca coisa. Impedimos uma desgraça ainda maior. A corrupção e a crise econômica foram os principais combustíveis, mas houve também uma parcela explicada pelo tardio despertar da direita no país, após décadas de sonolência e hegemonia esquerdista.
O fenômeno não pode mais ser ignorado pela mídia. São vários movimentos, sites, páginas em redes sociais, todos fazendo muito barulho, apresentando argumentos, trazendo um ponto de vista alternativo que o brasileiro não estava acostumado a ver. Milhões passaram a seguir esses formadores de opinião e a descobrir o liberalismo e o conservadorismo.
E isso começa a chegar à política, caixa de ressonância das ideias disseminadas pela sociedade. Mas ainda se trata de uma reação tímida. Um deputado aqui, um vereador acolá, mas sem a densidade necessária e condizente com os anseios da população. E a maior prova disso são os nomes que surgem como potenciais candidatos em 2018.
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Rodrigo Constantino
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