Ted Cruz comemora “breaking news” que mídia ignora: despenca pela metade entrada de ilegais no Texas

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O senador Ted Cruz, um dos finalistas nas primárias do Partido Republicano, recebeu fortes aplausos quando trouxe uma “breaking news” durante a Conservative Political Action Conference (CPAC). Segundo Cruz, a notícia vem quentinha da seção Rio Grande do sul da fronteira entre Texas e México: “Desde o dia da inauguração (do novo governo), entradas ilegais caíram 50%”.

O próprio Cruz foi realizar uma patrulha na região e soube da informação por um guarda local. Mas, estranhamente, disse o senador, isso não aparece no noticiário das seis. Segundo Cruz, os próprios guardas da fronteira acreditam que a queda abrupta nas tentativas de entrada ilegal se deve ao fato de que essas pessoas se deram conta de que agora há um presidente disposto a realmente impor a lei. A fala começa aos 20 minutos:

Além da questão imigratória, Ted Cruz louvou outras conquistas ao alcance dos conservadores, como revogar o Obamacare, indicar um juiz conservador para a Corte Suprema, e passar reformas tributárias, de preferência com um “flat tax”. Por fim, Cruz acrescentou uma medida que ele mesmo propôs de retirar recursos da ONU enquanto seu viés anti-Israel permanecer. Foi novamente ovacionado pela plateia.

Como fica claro, a administração Trump não tem sido alvo de tantos conservadores assim, como a imprensa dá a entender. Ted Cruz era um nome que muitos conservadores mais clássicos, “conservadores raiz”, digamos, preferiam no lugar de Trump. Mas o próprio Cruz tem destacado os avanços que deveriam ser aplaudidos – e foram! – pelos conservadores.

Quem pode ser contra mais controle nas fronteiras? Quem pode ser contra um juiz da seriedade de Gorsuch no Supremo? Quem pode ser contra pressionar a ONU, hoje um antro de judeofobia? Quem pode ser contra simplificar e reduzir impostos? Não os liberais clássicos. Não os conservadores de boa estirpe. Portanto, com os receios legítimos que o “homem laranja” ainda produz com seu estilo, só resta à direita dizer uma coisa: Go, Trump!

Rodrigo Constantino