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E se o Brasil importasse militares da Coreia do Norte?
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Algumas pessoas têm defendido a importação de médicos cubanos com o seguinte argumento pragmático e utilitarista: “não importa que venham de uma ditadura comunista, obrigados, e que quase todo o salário fique com o ditador; o país precisa de médicos no interior, em locais onde os nossos não aceitam trabalhar, e isso que importa apenas, cuidar da saúde dos mais pobres”.

Tudo muito nobre, altruísta. Os fins nobres justificam quaisquer meios. Certo? Então façamos uma reflexão sobre um caso hipotético: e se o governo brasileiro importasse militares da Coreia do Norte?

Ora, sabemos que o país comunista possui um dos maiores exércitos do mundo. Trata-se de uma nação militar, sob o comando de uma família – hoje, de um jovem encantado com a Disney, mas que mantém o povo inteiro escravizado.

Os militares coreanos poderiam combater a criminalidade no interior do país, poderiam lutar contra os traficantes de drogas, que o próprio país fornece para o mundo (a Coreia do Norte exporta basicamente heroína e fraudes de seguro).

E então? Não seria análogo? O governo brasileiro poderia negociar um bom preço com o ditador, ou com algum intermediário. A ditadura mandaria os militares para cá, eles chegariam alegando que não ligam para os baixos salários, pois são seres abnegados, e todos os “pragmáticos” iriam aplaudir. Mais segurança no interior do país! Ou não…

Quando pensamos nos precedentes que essa importação de médicos cubanos abre, temos motivos para calafrios. Seres humanos não são mercadorias que podem ser negociadas com um ditador, que pensa ser proprietário de gente. Isso é imoral, nefasto.

Quando o governo petista negocia um pacote de médicos com o regime cubano, como se comprasse algumas toneladas de algodão de algum país, isso é financiamento “indireto” da escravidão. Não há como suavizar isso com o uso de eufemismo ou mentiras. É algo realmente asqueroso…

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