Protesto contra Dilma reúne milhares em Copacabana, em clima familiar, mas de muita revolta com o governo

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Não sei se desta vez o gigante acordou. Sempre fui e continuo sendo cético quanto a isso. Não sei se o dia de hoje vai mudar alguma coisa, mas sem dúvida ficar em casa sem fazer nada é que não adianta. E foi bonito ver e participar do protesto que reuniu dezenas de milhares* de pessoas na praia de Copacabana nesta manhã de domingo. A chuva prevista não veio, e o clima foi de tranquilidade sob o sol de quase 40 graus.

Um ambiente familiar, pacífico, onde não eram bem-vindos os mascarados que acham que depredação e violência são armas legítimas contra o “sistema”. Ali todos pediam mais respeito às instituições democráticas. E sim, muitos defendiam o impeachment, que faz parte dessas alternativas democráticas e constitucionais, como sabem todos aqueles que ajudaram a derrubar o Collor.

Não acredite no que certos “jornalistas” andaram repetindo por aí, de que foi uma manifestação contra a corrupção da Operação Lava-Jato, contra os políticos como um todo. Quem diz isso tenta diluir Dilma na geleia geral, ignorando que ela foi claramente o alvo dos protestos. Os manifestantes gritavam sem parar palavras contra a presidente, e as faixas não deixavam dúvidas: o ataque era concentrado no estelionato eleitoral em curso, nas mentiras que ninguém aguenta mais, na corrupção do próprio PT. Dilma e seu PT foram os grandes alvos dos protestos.

Foi emocionante ver como há cada vez mais gente acordando para a ameaça que o partido representa para nossa democracia. Desde jovens até senhoras de bastante idade, todos cansados, revoltados, indignados com o PT e com a presidente. Ao mesmo tempo, alimentavam a esperança de que as coisas podem mudar, pois o Brasil é maior do que o PT. Não seremos a próxima Venezuela, e as multidões que tomaram as ruas do país hoje comprovam isso. Vamos reagir. Vamos cobrar o império das leis. Vamos demandar investigações isentas e a punição para os culpados.

A batata de Dilma está assando, e as manifestações hoje colocaram mais lenha na fogueira. O fato de o PT ter acusado de “golpismo” tal ato democrático e legítimo não ajudou: gerou mais revolta ainda. Tampouco ajudou o ato chapa-branca dos pelegos na sexta-feira 13. Serviu apenas para mostrar que há um abismo entre discurso e prática, que o PT, a CUT, a UNE e o MST apenas falam em nome do povo e do trabalhador, mas defendem uma elite política corrupta que esfola o trabalhador que não suporta mais tanto imposto.

O PT perdeu o controle das ruas, e as manifestações espontâneas de hoje, um sucesso total, vão assombrar o partido e a presidente, que já estão em pânico. É bom que fiquem preocupados mesmo, pois sabem que devem muito no cartório, e só quem não deve é que não teme. Quando o povo tem medo do governo, isso é tirania; quando o governo tem medo do povo nas ruas, isso é democracia e liberdade.

Que esses protestos de hoje sejam apenas o começo de uma nova fase do Brasil, em que a pressão sobre o governo incompetente, mentiroso e corrupto do PT não dê descanso para essa turma no poder. Abaixo, algumas fotos que tirei e um vídeo com imagens que filmei, incluindo um breve discurso que fiz no carro de som:

Com minha mulher e minha filha, pois foi um ambiente familiar, sem infiltrados mascarados

Com o deputado estadual Flavio Bolsonaro

Com João Dionísio, do Partido NOVO

Com Gustavo Franco e seu filho

O alvo do protesto era bem claro…

O povo sabe que a segregação que o PT tenta fazer é absurda: não é rico contra pobre, mas todos contra os corruptos!

Os “coxinhas” não sentem vergonha: trabalham para pagar suas contas e a dos outros, sustentados pelo estado!

A garotada anda lendo Mises e rejeitando Marx: há esperança no futuro!

As redes sociais podem ser um poderoso instrumento de mobilização

Um membro da “elite opressora e golpista” protestando contra Lula, o líder do “povo”

httpv://youtu.be/52nsNn2yTIA

* A PM fala em 15 mil manifestantes na orla de Copacabana, mas todos que foram lá viram que havia mais gente, no mínimo o triplo.

Rodrigo Constantino