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Como a economia cresce e por que ela quebra
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Por Lucas Ramos Krause, publicado pelo Instituto Liberal

O livro de Peter D. Schiff “Como a Economia Cresce e Por Que ela Quebra” trata-se de um livro que de modo simples, por vezes até cômico, descreve o desenvolvimento econômico de uma nação. Além disto, aprofunda a natureza supostamente complexa das relações monetárias internacionais.

Em seu início o autor traz uma análise histórica e resumida do pensamento econômico. Através de uma mera exposição factual o autor tece criticas elucidativas a cerca dos problemas da aceitação quase unanime do pensamento keynesiano e seu conflito com a Escola Austríaca de economia.

Em seguida, Schiff estabelece uma grande parábola para tornar acessível o pensamento econômico a todos. Ele nos apresenta Abel, Beto e Carlos, moradores isolados de uma ilha, sobreviventes que fazem da pesca com as mãos sua atividade essencial. Pescadores que apenas conseguiam pecar um peixe por dia, o equivalente as suas necessidades de consumo diário.  Até que Abel desenvolve uma ideia para aperfeiçoar a pesca, não havendo poupanças, crédito ou investimentos tal criação implica na apresentação de dois conceitos:
1) O Subconsumo – para implementar a nova tecnologia Abel deveria abrir mão de parte de seu consumo;

2) O Risco – o desenvolvimento de algo novo pode ocasionar no insucesso, algo que Abel escolheu assumir.

O sucesso de Abel lhe cria certa prosperidade e, agora, o pescador é capaz de pescar dois peixes por dia, poupando um. Entretanto, o sucesso de Abel provoca os demais moradores da ilha, Beto e Carlos, que lhe propõem negócios com a finalidade de atingir a mesma condição. Riscos assumidos e transações realizadas, todos os componentes da ilha obtiveram um ganho de produtividade. Eis neste capítulo, chamado “Distribuição de Riquezas”,uma desmitificarão da teoria do valor-trabalho, apontando a iniciativa privada e a disponilização de crédito como promotores de uma relação de win-win.

Os capítulos seguintes, “O uso do crédito” e “Expansão Econômica”, temos a exemplificação dos diversos efeitos de crédito aplicados em projetos infrutíferos, tornado-se fácil concluir que condutas financeiras confiáveis produzem companhias financeiras estáveis. Bem como, respectivamente, a demonstração de que é equivocada a máxima keynesiana de que consumir é sempre melhor que poupar.

O empreendimento dos habitantes da ilha proporcionou a notória expansão da economia dos insulanos. O aumento da produtividade fez que os preços da economia local caíssem e, assim, atraindo imigrantes e favorecendo a especialização daquela atividade econômica. O capítulo 5 se denomina “Prosperidade adora Companhia” e exibe, segundo o autor, como que a deflação pode ter efeitos benéficos se considerarmos um exemplo de uma economia fechada.

Destinado a explicar o modo como FED – Federal Reserve – controla a taxa de juros do sistema bancário americano, o 6 capítulo o autor introduz à ilha o Banco Fortunato e o Max Fundos (um pool de investimentos para projetos mais arrojados).

(Continua..)

* Lucas Ramos Krause é graduando em direito na Faculdade Nacional de Direito ( UFRJ)

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