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Vinte e oito pessoas morreram em Santa Catarina, em 2012, por causa da gripe A (H1N1). Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina e foram atualizados até o último domingo (17). O estado vizinho já confirmou 309 casos da doença com base em exames laboratoriais.

Os municípios que concentram o maior número de casos confirmados de H1N1 são Blumenau (38), Fraiburgo (22), Itajaí (19), Videira (16), Brusque (14) e São José (14). Florianópolis, capital do estado, registra nove situações confirmadas.

Quatro pessoas morreram em Blumenau e duas em Tubarão em decorrência de complicações ocasionadas pelo vírus Influenza A (H1N1). Houve registro de uma morte em cada um dos seguintes municípios: Antônio Carlos, Aurora, Benedito Novo, Biguaçu, Bom Jesus, Brusque, Capivari de Baixo, Florianópolis, Itaiópolis, Itajaí, Itapema, Ituporanga, Lages, Navegantes, Nova Trento, Pomerode, Rio do Campo, Tijucas, Três Barras, Treviso, Videira e Vitor Meireles.

Por meio do boletim, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina informou que está em alerta e monitora outros casos de infecção respiratória grave. O órgão informou que elaborou campanhas educativas para divulgar os cuidados de higiene para combater essa e outras doenças e também que o antiviral utilizado no tratamento da gripe A foi distribuído em todo o estado de Santa Catarina.

Aproximadamente 93% da população dos grupos prioritários de Santa Catarina foram imunizados contra gripe. A vacina protege contra três tipos de vírus: A (H3N2), B e A (H1N1).

Gripe A (H1N1) no Paraná

O Paraná já registra cinco mortes por gripe A (H1N1) em 2012. Os três novos casos, confirmados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na manhã de segunda-feira (18), foram nos municípios de Curitiba, Cornélio Procópio, na região do Norte Pioneiro, e em São Mateus do Sul, no Sudeste. Os casos anteriores foram registrados em janeiro deste ano, quando um paranaense morreu no Maranhão, e em março, no município de Astorga, no Norte do estado.

Sessenta e quatro casos de gripe A foram confirmados em todo o estado neste ano – 36 deles apenas no mês de junho. Segundo a Secretaria, esse aumento coloca o Paraná em alerta. Os estados vizinhos – São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – também registram casos preocupantes. Só em Santa Catarina 21 mortes e 268 casos já foram confirmados em 2012.

No Paraná, até agora, os casos estão concentrados em 21 municípios: a maioria foi em Curitiba, com 24 registros, Ponta Grossa teve seis casos, em Tibagi foram cinco, Matinhos e Paranaguá registraram quatro casos cada, em Maringá foram três, nos municípios de Campo Largo, Pinhais, São José dos Pinhais e Francisco Beltrão a Sesa contou dois casos em cada, e um caso foi registrado nas cidades de Colombo, Fazenda Rio Grande, Piraquara, Guarapuava, São Mateus do Sul, Pato Branco, Cascavel, Juranda, Astorga, Sarandi e Cornélio Procópio.

A partir desta semana, a Secretaria irá divulgar um boletim semanal com um panorama da doença no estado. A sala de situação da Sesa, que antes monitorava apenas os casos de dengue no Paraná, passará também a acompanhar os casos de gripe em todos os municípios. Sintomas e medicamento

As pessoas que apresentarem sintomas de febre com tosse ou dores de garganta devem ser encaminhadas imediatamente a uma unidade de saúde, para análise do caso. A orientação aos médicos é para que receitem o antiviral Oseltamivir (Tamiflu) em caso de suspeita de contaminação pelo vírus H1N1 – mesmo antes da confirmação de exames laboratoriais. O medicamento age contra os tipos de vírus Influenza mais circulantes e evita o agravamento da doença.

De acordo com nota emitida pela secretaria do Paraná, todos os municípios paranaenses têm o medicamento, tanto nas apresentações pediátricas quanto adultas. Foram distribuídos cerca de 2 milhões de doses do medicamento em toda a rede pública do Paraná. O remédio é distribuído gratuitamente, com prescrição médica. O medicamento foi distribuído também nos setores de urgência e emergência dos hospitais particulares do estado, desde a última sexta-feira (15), para facilitar o início do tratamento.

Cuidados

As temperaturas mais baixas favorecem não só a proliferação da gripe A, mas também de outras síndromes respiratórias. A Secretaria de Saúde destaca uma série de medidas para diminuir as chances de contágio. Dentre elas estão: lavar bem as mãos com água e sabão após tocar em superfícies como mesas, computadores de uso comum, maçanetas e botões de elevador; manter os ambientes bem ventilados; cobrir a mão e o nariz com lenço descartável sempre que tossir ou espirrar; não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal e sempre que possível utilizar o álcool gel para higienizar as mãos.

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