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Com a proibição de dupla função do motorista e pagamento exclusivo por cartão nos micro-ônibus, a tarifa deveria baratear. A Urbs deixou de pagar adicional de dupla função aos motoristas, demitiu vários cobradores e está se apropriando indevidamente desse falso lucro, que deveria ser repassado para a redução da passagem. Além disso, muita gente se viu obrigada a usar o cartão e carregá-lo, gerando receitas antecipadas.

Matheus H. B. Oliveira

Resposta: Por determinação judicial, foi proibida a dupla função, que existia desde 2004. A reforma dos ônibus para colocação da bancada do cobrador e a contratação de mais cobradores representaria um custo adicional de R$ 0,05 na tarifa. Com o uso do cartão-transporte em 66 linhas, foi possível atender à determinação judicial sem aumentar o custo do transporte e, ao mesmo tempo, aumentar a segurança de motoristas e passageiros, pois não há mais dinheiro vivo em circulação nos ônibus. Estão em estudo outras medidas, como valor diferenciado da tarifa para quem usa o cartão e para quem paga em dinheiro, e tarifa diferenciada para quem se desloca nos horários de maior ou menor demanda. A Urbs esclarece que motoristas e cobradores são empregados das empresas que operam o transporte coletivo e que foram contratadas em 2010. Portanto, a Urbs não paga salários – esse é um dos custos que compõem a tarifa. Pelo contrato firmado em 2010, ao fim de cada período tarifário, que é anual, é feita a recomposição dos custos. O período tarifário atual termina no próximo dia 26 de fevereiro, quando será feita a nova análise dos valores, incluindo os gastos com salários de motoristas e cobradores. Quanto à receita antecipada, os recursos são do Fundo de Urbanização de Curitiba, que é exclusivo do transporte coletivo. Ao contrário de outras cidades, onde o pagamento antecipado é feito diretamente para as empresas, em Curitiba ele forma um fundo público, com recursos que só são usados no transporte, com valores divulgados ao público no portal da transparência e sujeitos à avaliação do Tribunal de Contas do Estado.

Rua Carneiro Lobo

Gostaria de sugerir que a Rua Carneiro Lobo tenha somente uma faixa para estacionamento de carros, deixando três faixas para o trânsito dos carros, passando pela Praça do Batel até a rápida paralela à Martim Afonso. Tenho certeza de que iria melhorar o fluxo, principalmente nas horas de pico, acabando com os buzinaços que acontecem diariamente.

Pantaleão Muniz da Silva

Resposta: Para estudar a implantação de mão única na rua, o pedido deve ser formalizado por meio de abaixo-assinado dos moradores e comerciantes, contendo nomes, endereços e telefones. O documento deve ser protocolado na Setran, na Rua Benjamin Constant, 157, no Centro.

Comentário do leitor: Agradeço a pronta e eficaz resposta. Tentarei prosseguir de acordo com a sugestão da prefeitura e fazer um abaixo-assinado ao longo da Rua Carneiro Lobo.

Trincheira

Já passou da hora de ser feita uma trincheira ligando os bairros Cajuru e Capão da Imbuia por meio de uma trincheira na Rua Nivaldo Braga. Essa via liga toda a região, desde o Jardim das Américas até o Bairro Alto. Nem precisa de obras de arte, podendo usar as ruas adjacentes para os devidos acessos.

Dario Vaz da Cruz

Reposta: A prefeitura agradece a sugestão do leitor e informa que a proposta será analisada pelo Setor de Circulação e Transporte do Ippuc. Caso, do ponto de vista topográfico, a obra apresente viabilidade, poderão ser feitos estudos mais aprofundados.

* * * * *Buraco na rua? Ônibus demorado? Saneamento ineficiente? Corte de energia? Se você tem comentário a fazer sobre os serviços públicos, entre em contato com a coluna. As mensagens selecionadas serão publicadas às segundas e quintas-feiras.

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO LEITOR Praça Carlos Gomes, 4 – CEP 80010-140 – Curitiba, PR – Telefone (41) 3321-5999 – Fax (41) 3321-5159 – leitor@gazetadopovo.com.br

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