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O historiador francês Philippe Ariès. | Divulgação
O historiador francês Philippe Ariès.| Foto: Divulgação

O escritor japonês Osamu Dazai – pseudônimo de Tsushima Shuji (1909-1948) – no livro Declínio de um Homem, aborda a inexistência de um sentido para a vida de forma dolorosa. Substancialmente niilista, ele cunha a morte (consolidada através do suicídio) como única saída para a não aniquilação da vida.

O filósofo romeno Emil Cioran (1911-1995), no livro Nos Cumes do Desespero, narra em pequenas passagens suas impressões sobre a (in)utilidade da vida e seus paroxismos – a ideia de se atingir o ponto mais alto do sofrimento ou da alegria – e a idealização do suicídio como revolução existencial: talvez a única forma de se atingir o ápice da existência.

À parte de suposições e teorias filosóficas sobre o sentido da morte e seus significados, advindos de diferentes momentos e épocas (epicurismo, existencialismo, absurdismo e niilismo, por exemplo), talvez a maior contribuição para a compreensão da morte como objeto histórico seja o livro O Homem Diante da Morte, do historiador francês Philippe Ariès (1914-1984). Espécie de tratado, a obra abrange e constitui um amplo panorama sobre a concepção e a construção da morte aliado a evolução das sociedades.

Livros

Confira algumas obras que têm como mote a morte:

O Homem Diante da Morte, de Philippe Ariès

O livro traz um panorama da morte como objeto histórico, além de uma abordagem sociológica sobre o tema.

A Morte de Ivan Ilitch,

de Lev Tolstói

História de um burocrata que após se acidentar tem de lidar com a decomposição das relações sociais e familiares e com a ideia da morte.

Sobre a Morte e o Morrer,

de Elisabeth Kübler-Ross

A obra traz as experiências de pacientes terminais, suas angústias e frustrações ao longo da vida.

Declínio de um Homem,

de Osamu Dazai

Estrutura-se no personagem Yozo, um adolescente de personalidade autodestrutiva que vive em Tóquio.

Nos Cumes do Desespero,

de Emil Cioran

Primeiro livro do filósofo romeno Emil Cioran, traz em pequenos trechos a possibilidade e a impossibilidade de existir de maneira plena; também flerta com a temática do suicídio.

Ariès começa a desenvolver o estudo a partir do período da alta Idade Média, no século 5. À época, a morte era concebida como algo quase que regulamentado e era descrita com benevolência. Isso pode ser notado nos romances da Távola Redonda e nos poemas de Tristão e Isolda em que, segundo o historiador, a morte não se demonstrava traiçoeira; não se apoderava do homem e nem se colocava de maneira repentina. Somente percebia-se a sua manifestação. Além disso, o autor perpassa os séculos 16 e 18 e trata-os como crucias para a mudança de concepção sobre a morte. De inofensiva e reclusa, passa a provocar medo e fascínio.

No decorrer da obra, Ariès também manifesta a composição do pensamento do indivíduo sobre a morte inserindo-a no campo coletivo e individual. No período medieval, o papel da morte na sociedade se colocava no campo coletivo, instaurando-se na sociedade de uma maneira mais abrangente e não individualista. Em períodos mais avançados da história, como o moderno, essa formatação é alterada. Agora, ela se propõe como substância que atinge um indivíduo. A suficiência individual do ser se manifesta e se contrapõe à coletividade.

Contemporaneidade

Segundo Ariès, o sentido da morte na contemporaneidade está muito ligado ao modo de vida sustentado nos dias de hoje. A preocupação com o consumo e a maneira hedonista perpetrada nas relações sociais atuais ditam a construção do pensamento sobre a morte. Passamos a tratá-la como evento e a utilizá-la como ferramenta social.

Colaborou: Victor Hugo Turezo

Lista de falecimentos

Adelaide Massimiliano Bernardi, 85 anos. Profissão: do lar. Filiação: Napoleão Massimiliano e Amélia dos Reis. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da capela número 3.

Alcendino Lopes, 81 anos. Profissão: zelador. Filiação: João Lopes e Júlia Sergia de Jesus. Sepultamento hoje, Cemitério Pedro Fuss, em São José dos Pinhais, saindo da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, no CIC.

Antônio Carlos de Andrade, 57 anos. Profissão: autônomo. Filiação: João Andrade Pereira e Ide Aguiar Andrade. Sepultamento ontem.

Antônio Marques dos Santos, 78 anos. Profissão: motorista. Filiação: Paulo Marques dos Santos e Iracema Madureira. Sepultamento ontem.

Bruno Pellissari Frare, 21 anos. Profissão: estudante. Filiação: Alexandre Zacarias Frare e Daniela Pellissari Frare. Sepultamento hoje, no Cemitério Parque Iguaçu.

Cleverson dos Santos, 40 anos. Profissão: militar. Filiação: João Lorenco dos Santos e Mizabete Oleriano dos Santos. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo da Associação da Vila Militar, no Rebouças.

Daiani Soares Rego, 20 anos. Profissão: do lar. Filiação: Nailton Rego e Nilda Soares de Carvalho. Sepultamento hoje, Cemitério Pedro Fuss, em São José dos Pinhais), saindo da Igreja Visão Missionária do Campo do Santana.

Eloy de Castro, 75 anos. Profissão: eletricista. Filiação: Augusto de Castro e Zenaide Schdeck de Castro. Sepultamento ontem.

Ericles Yago Tavares, 19 anos. Profissão: servente. Filiação: Dirliane Tavares. Sepultamento ontem.

Francisco Luiz Zink, 52 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Francisco Zink e Maria de Lourdes Zink. Sepultamento ontem.

Francisco Miqueletto, 56 anos. Profissão: padeiro. Filiação: Nathalio Miqueletto e Eunice Seguro Miqueletto. Sepultamento ontem.

Gilberto Ubiraci Pereira de Oliveira, 53 anos. Profissão: comerciante. Filiação: Luiz Fernandes de Oliveira e Tereszinha Pereira de Oliveira. Sepultamento hoje, no Crematório Vaticano, saindo de local a ser designado.

Joacir Carneiro dos Santos, 21 anos. Filiação: Moacir Firmino e Maria Alice Carneiro de Souza. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal da cidade de origem, saindo de local a ser designado.

José Eduildo Fontana, 60 anos. Profissão: motorista. Filiação: Alfredo Fontana e Maria da Glória Fontana. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo da residência.

José Evilasio Alves, 76 anos. Profissão: eletricista. Filiação: José Lino Alves e Elfrida Ferreira da Costa. Sepultamento ontem.

Manoel Antônio dos Santos, 68 anos. Profissão: auxiliar de serviços gerais. Filiação: Antônio Miguel dos Santos e Antônia Filomena da Conceição. Sepultamento ontem.

Maria Auxiliadora Carvalho Salles, 93 anos. Profissão: do lar. Filiação: Affonso Pinto de Carvalho e Lupercinia Pinheiro de Carvalho. Sepultamento ontem.

Maria Eduarda da Silva Moraes, 1 dia. Filiação: Erivaldo Gonçalves de Moraes e Thais Thaynara da Silva. Sepultamento ontem.

Maria da Conceição Mafra, 37 anos. Profissão: do lar. Filiação: Francisco Mafra e Zenilda Aparecida Mafra. Sepultamento ontem.

Maria de Lourdes Simão Belo, 71 anos. Profissão: do lar. Filiação: Elpidio Joaquim Simão e Noêmia Vieira Simão. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de local a ser designado.

Marlene do Rocio Ramos Lunardon, 56 anos. Profissão: do lar. Filiação: Guilherme Maciel de Ramos e Magdalena de Assis Ramos. Sepultamento ontem.

Marlon Evandro Ferreira Walter, 21 anos. Filiação: Josimar Leocádio Walter e Juliana Ferreira. Sepultamento ontem.

Maycon Lopes Vieira, 18 anos. Profissão: estudante. Filiação: Cícero dos Santos Vieira e Maria Cristina dos Reis Lopes. Sepultamento ontem.

Miyo Ikebara Hiba, 80 anos. Profissão: do lar. Filiação: Kitiro Ikebara e Kama Ikebara. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal Água Verde, saindo da capela número 1.

Natália Tereska de Camargo, 89 anos. Profissão: do lar. Filiação: Felimon Tereska e Maria Rosa Tereska. Sepultamento ontem.

Noemilda Schengle, 70 anos. Profissão: do lar. Filiação: João Manoel Schengle e Maria Olivia Schengle. Sepultamento hoje, no Cemitério Paroquial Abranches, saindo da residência.

Paulo Sérgio da Silva Júnior, 19 anos. Profissão: pintor. Filiação: Paulo Sérgio da Silva e Gicele dos Reis Ribeiro. Sepultamento ontem.

Pedro Evangelista dos Santos, 55 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Hipolito dos Santos e Isabel Franca de Souza. Sepultamento hoje, no Cemitério Universal Necrópole Ecumênica Vertical.

Rogério Camargo, 57 anos. Profissão: funcionário público estadual. Filiação: Ângelo Monegatto de Camargo e Joanna Maria Bordinhao Camargo. Sepultamento ontem.

Santo Tadeu Geronimo Jorge Fernandes, 56 anos. Profissão: administrador. Filiação: Geronimo Pedro Jorge e Maria Ribeiro Jorge. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade I.

Silmara Cassiane Pinto, 44 anos. Profissão: comerciante. Filiação: Heraldo Manoel Pinto e Dirce Waluszko Pinto. Sepultamento ontem.

Vitorino José Hang, 56 anos. Filiação: Valdemiro Hang e Olga Schlichting Hang. Sepultamento hoje, no Cemitério Municipal da cidade de origem, saindo da Igreja Católica do Bairro Sítio Cercado.

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