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João Gualberto de Sá Scheffer | Arquivo da família
João Gualberto de Sá Scheffer| Foto: Arquivo da família

O curitibano João Gualberto de Sá Scheffer era apaixonado por orquídeas. Em sua casa e no consultório cultivava inúmeras espécies. Gostava de todos os tipos da planta, desde as nacionais até as importadas, mas suas favoritas eram sempre as de cor roxa. Por causa das flores, conheceu e virou grande amigo de Lineu Robert, especialista em orquídeas. Com a ajuda dele desenvolveu ainda mais seu hobby. Como tinha aprendido a cuidar das plantas primeiramente com o pai, João Scheffer, decidiu passar esse conhecimento também para seus quatro filhos. Maria Cecília, Maria Elizabeth, Maria Regina e Carlos Alberto aprenderam como cultivar seus próprios exemplares e ajudavam o pai a cuidar do orquidário.

Família reunida; João à direita na fotoArquivo da família

Os quatro filhos são frutos de sua união com Rosa Ariete. O primeiro encontro com a amada foi surpreendente. Conheceu a esposa durante um passeio de carro pela cidade. Viu a moça caminhando na calçada enquanto dirigia. Foi amor à primeira vista. Parou o carro para conversar com ela e desde então nunca mais se separaram. Nessa época, ele ainda cursava o primeiro ano de Medicina na Universidade Federal do Paraná. Namoraram durante o período da graduação e e casaram-se em 1954, ano seguinte à formatura.

João sempre gostou de aproveitar bem o seu tempo livre, já que a medicina ocupava grande parte da sua rotina. Os programas ao lado da esposa eram os mais variados, mas o jogo de bolão, semelhante à bocha, era praticamente sagrado na sua agenda. Faziam dupla para as disputas contra outros casais semanalmente nos clubes Thalia e Curitibano. Quando iam à praia, ele também não abria mão das partidas, mas a modalidade no Litoral era a clássica bocha. Outro momento de lazer ocorria quando passeava de carro com a esposa, depois do trabalho. Era uma forma de relaxar após o dia corrido.

João e a esposa Rosa ArieteArquivo da família

Os descansos eram prolongados somente em períodos de férias. O destino escolhido era quase sempre Guaratuba, no Litoral. Iam para a casa da família e aproveitavam para rever grandes amigos. O programa do grupo era quase sempre o carteado. Jogavam de tudo, sempre dividido em duas mesas: maridos em uma e esposas na outra. Quando João chegava ao Litoral, tinha um “ritual” para anunciar sua chegada. Juntava algumas folhas secas e fazia uma pequena fogueira. Quem o conhecia dizia: era o “índio de Guaratuba” fazendo sinal de fumaça. As férias na praia ficaram ainda mais especiais com a chegada dos cinco netos e mais tarde da bisneta. Entre as brincadeiras estava a corrida de bicicleta. Desafiava as crianças para uma disputa no calçadão. Foi deixado para trás pelos netos em uma dessas aventuras e acabou caindo e quebrando o braço. Mesmo com o acidente, não parou com as brincadeiras.

Se aproveita bem os períodos de folga, durante o ano a dedicação era quase total à medicina. Desde que se formou, “multiplicou” seu tempo para cumprir toda a agenda. Atendia em dois consultórios particulares, um no Centro e outro no Capão Raso, trabalhava como professor em três universidades nos cursos de medicina e ainda participava da coordenação de diversas associações e grupos médicos. Sempre se destacou como um líder por onde passou. Ajudou também a fundar diversas instituições como a Academia Paranaense de Medicina, do qual foi também presidente e diretor científico, e ainda o curso de Medicina na Faculdade Evangélica.

Serviço

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As informações constantes na relação de falecimentos são fornecidas pelo Serviço Funerário Municipal. Fone: 3324-9313.

Sua liderança também o fez participar ativamente da rotina do Coritiba. O time era uma das suas grandes paixões. Participou de algumas das gestões do clube e foi nomeado conselheiro vitalício do Alviverde. Fazia questão de comparecer ao Estádio Couto Pereira para acompanhar os jogos. Ele não gostava de ouvir as partidas de seu time pelo rádio nem de assistir às disputas pela televisão. Orgulhava-se e contava sempre que seu avô, Nicolau Scheffer, tinha sido o doador do terreno onde hoje é o campo do Coxa. Seu outro avô também era motivo de grande orgulho. Era neto do coronel João Gualberto, patrono da Polícia Militar do Paraná e herói do estado.

Em maio deste ano teve de ficar de repouso por causa de uma infecção urinária. Foi ao hospital e ficou internado para tratar uma febre muito alta em decorrência da doença. As complicações da infecção abreviaram a história de João em 23 de maio. Deixa a esposa, quatro filhos, cinco netos e uma bisneta.

Dia 23 de maio, aos 85 anos, de complicações de uma infecção, em Curitiba.
Colaborou: Getulio Xavier.

Lista de falecimentos - 28/06/2015

Amélia Alves Lourenço, 45 anos. Profissão: auxiliar produção. Filiação: Domingos Alves Lourenço. Sepultamento ontem.

Ângelo Antônio Scrok, 52 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Contrado Scrok e Hedwirges Kania Scrok. Sepultamento ontem.

Aparecido Antônio Barbosa, 61 anos. Profissão: motorista. Filiação: Arlindo Antônio Barbosa e Maria Júlia de Jesus. Sepultamento ontem.

Ariete Buzin, 63 anos. Profissão: doméstica. Filiação: José Buzin e Maria Petrazini Bin Buzin. Sepultamento hoje, no Cemitério Jardim da Saudade I, saindo da Capela Municipal do Água Verde - Capela 01 do Cem. Municipal. Água Verde.

César Iancheski, 44 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Anair Carolina Iancheski. Sepultamento hoje, no Cemitério Paroquial Abranches, saindo da Capela Mortuária do Boa Vista Bairro Boa Vista.

Cleverson Cristiano Schadlick, 35 anos. Profissão: pintor. Filiação: Max Edeclaito Schadlick e Glacir da Silva Schadlick. Sepultamento ontem.

Darci Soares de Britto, 95 anos. Profissão: funcionário público estadual. Filiação: Benedito Dias de Britto e Amantina Soares de Britto. Sepultamento ontem.

Edgar Pereira da Silva, 74 anos. Profissão: estofador. Filiação: Manoel Pereira da Silva e Rosa Fraga da Silva. Sepultamento ontem.

Eduardo Tadeu Tucholski, 81 anos. Filiação: Eduardo Tucholski e Maria Tucholski. Sepultamento ontem.

Fabiana da Silva, 37 anos. Profissão: auxiliar cozinha. Filiação: Maria Aparecida Solange da Silva. Sepultamento ontem.

Francisco Antunes, 60 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: João Antunes e Olivia Moreira. Sepultamento hoje, Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo de Vertical.

Francisco Rodrigues Carvalho, 73 anos. Filiação: Benedito Carvalho e Alair Rodrigues. Sepultamento hoje, Cemitério São Gabriel (Colombo), saindo da Capela da Santa Cruz em Colombo.

Francisco Rodrigues da Silva, 76 anos. Profissão: metalúrgico. Filiação: Leocádio Rodrigues da Silva e Durvalina Rodrigues da Silva. Sepultamento ontem.

Irna Demarchi, 85 anos. Profissão: religiosa. Filiação: Tercílio Demarchi e Anna Stinghen. Sepultamento ontem.

Joezel Soares, 60 anos. Profissão: motorista. Filiação: João Soares Sobrinho e Livercina de Oliveira Soares. Sepultamento ontem.

Jorge Laudelino de Freitas, 88 anos. Profissão: lavrador. Filiação: Laudelino José de Freitas e Minervina Teresa Lopes. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo da Capela da Igreja Matriz de Mauá da Serra (PR).

José Victor Vessoni Guioti, 22 dias. Filiação: Edmilson Aparecido Guioti e Renata Desiderato Vessoni Guioti. Sepultamento ontem.

Lúcia Matucheski Lissa, 87 anos. Profissão: do lar. Filiação: Francisco Matucheski e Barbara Matucheski. Sepultamento ontem.

Manoel Nunes dos Santos, 74 anos. Profissão: pedreiro. Filiação: Lourenço Ricardo dos Santos e Eralia Nunes de Souza. Sepultamento ontem.

Maria Pedrina do Socorro Santos, 81 anos. Profissão: do lar. Filiação: José Miguel dos Santos e Pedrina Maria das Virgens. Sepultamento ontem.

Maria Ribeiro Vicente, 82 anos. Profissão: do lar. Filiação: Francisco Ribeiro e Maria Fernandes dos Santos. Sepultamento hoje, Universal Necrópole Ecumênica Vertical, saindo de Vertical.

Marilucia Antunes dos Santos, 74 anos. Profissão: do lar. Filiação: Belmiro José Antunes e Maria Ferreira Antunes. Sepultamento ontem.

Maximiano de Moura Ricardo, 97 anos. Profissão: lavrador. Filiação: Galdino Ricardo e Anna de Moura. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de residência.

Mirian Dorocil Grossl, 60 anos. Profissão: do lar. Filiação: Clodoaldo Carlos Grossl e Deolinda Grossl. Sepultamento ontem.

Nelci Mara Mariano, 42 anos. Profissão: do lar. Filiação: Maria Nelci Mariano. Sepultamento hoje, em local a definir, saindo de Igreja Católica em Jaguariaíva.

Priscila Cristina Cordeiro dos Santos, 29 anos. Profissão: autônomo. Filiação: Altair Alves dos Santos e Jurema do Rocio Prestes Cordeiro Alves dos Santos. Sepultamento ontem.

Rita de Cássia Machado de Araújo, 53 anos. Profissão: agente saúde. Filiação: Pedro Domingos Machado e Deonisia de Carvalho Machado. Sepultamento ontem.

Telma Dobait, 65 anos. Profissão: recrutadora. Filiação: Augusto Dobait e Judith Beserra Dobait. Sepultamento ontem.

Wilson Schneider Moura, 63 anos. Profissão: médico. Filiação: Luiz Jorge Silveira Moura e Ziole Schneider Moura. Sepultamento ontem.

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