• Carregando...
 | Lineu Filho/Tribuna
| Foto: Lineu Filho/Tribuna

Mais de 700 vidros de palmito, avaliados em cerca de R$ 30 mil, foram apreendidos em uma fábrica que funcionava ilegalmente em Colombo. A proprietária, de 26 anos, foi presa em flagrante. Segundo o delegado Adriano Admir da Cruz Ribeiro, além de ser proibida a venda da espécie jussara - que está em extinção, - há risco para a saúde dos consumidores.

O delegado explicou que a fábrica, que funcionava no bairro Roça Grande, foi descoberta na tarde desta quarta-feira (27) após denúncias sobre o comércio de palmito clandestino.

Segundo o delegado, o palmito era trazido de diversas regiões do Litoral do Paraná e, na fábrica, era descascado, cozido e embalado. “No entanto ela não possui licenciamento sanitário, não obedece os critérios técnicos estabelecidos pela Anvisa e não demonstrou a origem legal desse palmito”, explicou.

A fábrica, conforme a polícia, funcionava há aproximadamente um ano. A proprietária alegou que estava tentando regularizar a empresa, mas, segundo Ribeiro, os documentos apresentados por ela eram de um consulta feita à administração municipal em 2014. “Foi solicitado a ela a apresentação dos processos técnicos respectivos e, por abandono, esse processo administrativo foi arquivado sem deferimento e sem autorização”.

Riscos à saúde

Os palmitos que não são preparados e embalados seguindo normas técnicas podem desenvolver a bactéria que causa o botulismo - doença que pode até mesmo levar à morte.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]