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| Foto: Gerson Klaina/Tribuna

Um barracão utilizado como centro logístico pelos Correios no bairro Pineville, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), teve a energia elétrica cortada após denúncia de que o local era abastecido por energia elétrica sem pagar. A denúncia foi feita pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). No local, constatou-se que apenas uma das 10 divisões tinha relógio de energia, o restante utilizava o famoso “gato”.

De acordo com o delegado Rafael Vianna, a Copel desconfiou dos valores nas contas mensais. “Era muito abaixo do esperado, praticamente o mesmo valor de uso de uma residência, o que obviamente não batia com o tamanho do local. O prejuízo pode ser milionário”, explicou.

As investigações confirmaram o abastecimento irregular e interromperam o fornecimento de energia elétrica do medidor de energia que distribuía de forma ilegal. Seis pessoas, entre elas diretores e funcionários, foram encaminhadas à Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) para prestar esclarecimentos. Os policiais esperam esclarecer quem era o responsável pelo esquema.

Os Correios devem responder por furto qualificado de energia elétrica e a polícia investiga ainda a suspeita de associação criminosa. O prejuízo provocado pelo “gato” é estimado entre R$ 600 mil e R$ 1 milhão. “O valor exato ainda depende de uma avaliação, que será feita pela Copel”, esclareceu Vianna.

Ainda segundo o delegado, essa é a primeira fase de uma operação da DFR, que já vem investigando furtos de energia elétrica há três meses. Outros locais devem ser vistoriados, com base em denúncias da Copel, e podem ser autuados da mesma forma.

A assessoria de imprensa dos Correios informou à reportagem que, desde o início do contrato de locação, tem solicitado a regularização da entrada de energia ao proprietário do imóvel, tendo aplicado penalidades ao gestor do condomínio devido à irregularidade.

“Toda a infraestrutura do imóvel, incluindo as instalações elétricas, é de responsabilidade do proprietário. Os correios alugaram o galpão já devidamente energizado. Atualmente, há uma entrada única de energia e o pagamento pela utilização ocorre de maneira não discriminada pelo gestor do condomínio, via rateio”, dizia a nota.

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