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O advogado Claudio Dalledone Junior, que foi responsável pela defesa do goleiro Bruno, acusado de matar Elisa Samúdio, foi contratado para defender o ex-presidente da SRO (Sociedade Rural do Oeste do Paraná), Alessandro Meneghel, preso desde o último sábado (14) acusado de matar a tiros o agente da PF (Polícia Federal) Alexandre Drummond Barbosa. O crime aconteceu em frente a uma casa noturna de Cascavel.

A primeira medida de Dalledone, que lidera uma equipe de seis advogados que trabalham na defesa, foi convocar uma coletiva de imprensa para rechaçar a transferência do ruralista para o presídio de segurança máxima de Catanduvas. Segundo ele, não existe motivação suficiente que possa embasar a prisão em um sistema diferenciado.

Dalledone declarou que não vai conversar com Meneghel enquanto ele estiver em Catanduvas. "Como é que eu vou preparar a defesa do meu cliente sendo gravado e monitorado com uma autorização judicial?" questiona o defensor.

Segundo a defesa de Meneghel, "não existem anjos, nem demônios nesta história", mas ainda há muita coisa para ser apurada. O advogado garantiu que vai provar que Meneghel agiu em legítima defesa.

Dalledone também criticou a divulgação, por parte da PF (Polícia Federal), das imagens do crime. De acordo com ele houve uma tentativa de criar comoção na opinião pública. "Uma coisa é opinião publica, outra é opinião publicada. As imagens cedidas pela polícia federal querem criar uma opinião publicada", afirma Delledone que disse que vai coibir qualquer "atribuição anômala" da Polícia Federal no inquérito.

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