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Agentes penitenciários do Paraná planejam paralisação de quatro dias a partir da manhã desta segunda-feira (30) em protesto pela morte de dois agentes em menos de um mês. A categoria reclama de falta de segurança nos presídios.

Está previsto um ato em frente ao Complexo Penitenciário de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, a partir das 7h30 da segunda. A mobilização deve ser mantida até a quinta-feira (2), segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen).

“O governo sucateou as unidades prisionais e o reflexo da omissão ultrapassou todos os limites. Os problemas estão indo além das diversas rebeliões que aumentaram consideravelmente no ano passado”, afirmou a vice-presidente do Sindarspen, Petruska Sviercoski, em comunicado divulgado neste domingo (29).

A “gota d’água” que levou ao protesto foi a morte do agente Cléverson Curupara, 38, na tarde do último sábado (28). Ele estava visitando a avó, em Colombo, e na saída levou dois tiros na cabeça. O atirador estava dentro de um carro e não foi localizado.

No último dia 16, o agente Marcelo Fernandes Pinheiro, 31, foi morto quando estava em serviço no Centro de Regime Semiaberto de Guarapuava (CRAG). Dois homens invadiram o local e atiraram três vezes contra ele. Na época, o presidente do Sindarspen, Vilson Brasil, disse que era a primeira vez no Paraná que um agente era morto em serviço, fora do contexto de uma rebelião.

O sindicato cobra do governo atitudes para garantir a segurança dos agentes dentro e fora do horário de serviço. Outro pedido formulado na época do primeiro atentado era o aumento do efetivo.

A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) foi procurada na noite de domingo, mas a reportagem não obteve contato.

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