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O Sindicato dos Funcionários das Escolas Públicas do Paraná (APP-Sindicato) entrou nesta terça-feira (3) com uma petição no Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná informando da impossibilidade do cumprimento da liminar, concedida em benefício do governo do Estado. O sindicato também trabalha ainda na elaboração da ação para derrubar a liminar.

Segundo a secretária de finanças da APP, Marlei Fernandes, a impossibilidade ocorre porque “o governo precisa dizer quais os professores que devem retornar às salas de aula”. A petição ainda pede que seja dita a quantidade de servidores que devem voltar a suas respectivas lotações. A liminar do TJ pedia que 30% dos funcionários retornassem às escolas e aos professores do terceiro ano do Ensino Médio que iniciassem o ano letivo.

No documento, o sindicato ainda pede que a multa fixada em caso de descumprimento da decisão seja retirada até que o estado cumpra com os pedidos feitos.

Em outra petição, o sindicato pediu também nesta terça-feira que a Justiça passe a intermediar as negociações entre a categoria e o governo do estado, que deu as discussões como encerradas.

Nos próximos dias, o sindicato deve entrar com a ação para derrubar a liminar que garante o retorno dos professores e funcionários às escolas. Sobre a assembleia agendada para quarta-feira (4), Marlei diz que, até o momento, o posicionamento do comando de greve é pela continuidade do movimento, que já dura 24 dias.

A assembleia da categoria está marcada para as 9h desta quarta-feira, no Estádio Durival de Britto – a Vila Capanema – em Curitiba.

Retorno

Quase todas as escolas do Paraná estão sem aulas. Uma, em Curitiba, entretanto, retomou as atividades: a Escola Nossa Senhora de Salete, no bairro Jardim Social. A direção da escola informou que a decisão para o retorno das aulas partiu após anúncio da Secretaria de Educação do Paraná (Seed) de que as negociações haviam se esgotado com a categoria. Nesta terça-feira, segundo a Seed, nenhuma outra escola retornou às aulas.

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