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Em um intervalo de sete dias, cinco pessoas morreram em três regiões diferentes ocupadas pelas Unidades Paraná Seguro (UPS). Os crimes mais recentes ocorreram na manhã deste domingo (12), no Uberaba, primeiro bairro a receber uma UPS, e na Cidade Industrial (CIC), onde foram instaladas quatro unidades do projeto. Levando em consideração toda Curitiba e a região metropolitana, foram registrados outros sete assassinatos desde a noite da última sexta-feira até a tarde deste domingo.

De acordo a Delegacia de Homicídios, pouco depois do meio-dia de hoje, um suspeito efetuou seis disparos em Cleverson Eduardo da Rocha, 21. Os tiros teriam atingido o abdômen e o tórax da vítima, que morreu no local. O crime ocorreu na rua José Gomes de Melo, na Vila Sofia, no Uberaba, e ainda não há informações sobre a autoria do crime ou motivação.

Pouco antes, por volta das 8h, José Mauro Ferreira Pinto, 41, morreu com um tiro na nuca. Segundo a Delegacia de Homicídios, ele tentou fugir do atirador e entrou em uma casa da Rua Orestes Tha, na Vila Nossa Senhora da Luz, no CIC. O proprietário da residência dormia quando o suspeito, que usava luvas pretas e uma balaclava (touca tipo ninja) disparou contra a vítima. Ferreira Pinto também morreu no local.

Dois dos outros três homicídios em áreas com UPS foram registrados no Uberaba e um no Parolin. No primeiro bairro a receber o projeto, Mario Roberto Ferreira Teixeira, 29, morreu na Rua do Triunfo, no último domingo (5). Três dias depois, Silvano Pereira dos Santos, 37 anos, foi agredido com pedradas e teve a cabeça esmagada, segundo a polícia. Ele também levou um tiro nas costas.

Já no dia seguinte, Adilson de Oliveira, 30 anos, foi chamado por dois homens no portão de casa, na Rua Eugênio Parolin. Ao sair para atender ao chamado, os suspeitos teriam atirado contra ele.

Curitiba tem hoje sete Unidades Paraná Seguro (UPS), localizadas nos bairros Uberaba, Parolin, Cidade Industrial de Curitiba (Vila Nossa Senhora da Luz, Caiuá, Moradias Sabará e Vila Verde) e Sítio Cercado (Vila Osterback). No último dia 3, 300 policiais passaram a ocupar a área da Vila Osternack e, até o fim do ano, outras três unidades devem ser instaladas na capital.

Fim de semana tem nove homicídios em Curitiba e RMC

De acordo com relatório do Instituto Médico Legal (IML), além das duas mortes em áreas de UPS, foram registrados outros sete homicídios entre a noite de sexta-feira (10) e a tarde deste domingo em Curitiba e região metropolitana.

Ainda segundo o IML, em um desses casos, Rogério Bassan, 51, levou três tiros na cabeça na rua Tijucos do Sul, por volta das 19h de sábado (11). Ele estava acompanhado da sobrinha, de 31 anos, que também foi atingida no rosto. Ela foi encaminhada ao Pronto Socorro Maracanã em estado grave. Ainda não há novas informações sobre seu estado de saúde.

Já Maicon Douglas da Silva Teixeira, sem idade revelada, foi morto no início da noite de ontem. Segundo a Polícia Militar, dois suspeitos tentaram roubar a moto de um policial militar da reserva e atiraram no braço do PM, que teria revidado com quatro disparos. Os tiros teriam atingido Teixeira, que morreu no local. Já o outro assaltante conseguiu fugir.

Segundo o relatório do IML, também morreram no fim de semana, Luis Fernando Felipe, de 25 anos, no Tatuquara, em Curitiba, Romildo Domingo dos Santos Júnior, 19, no Cajuru, também na capital. Já André Chanderson de Souza, 35, e Valdemir Pereira de Almeida, 20, foram mortos, respectivamente, em Campo Largo e Almirante Tamandaré.

Além dos homicídios, entre a noite de sábado e a tarde deste domingo, outras quatro pessoas morreram vítimas de acidentes de trânsito. Os casos ocorreram nos bairros curitibanos Tatuquara e Horleans e também na região metropolitana, em São José dos Pinhais e Campo Largo.

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