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Os assaltos a estabelecimentos comerciais caíram 7,5% em Curitiba nos primeiros dois meses de 2015 em comparação ao mesmo período do ano passado, de 1.006 casos para 930. A Secretaria de Estado da Segurança e Administração Penitenciária divulgou os dados após a Gazeta do Povo mostrar na segunda-feira (30) que ao longo do ano de 2014 um comércio foi assaltado a cada duas horas na capital. Ao todo, Curitiba teve 6.070 ocorrências em lojas e outros estabelecimentos no ano passado, 8% a mais que 2013.

A Região Metropolitana de Curitiba e o estado, como um todo, também tiveram queda nesse tipo de crime, segundo a Sesp. Na RMC, a redução registrada no 1.º bimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado foi 11%. No Paraná, a queda foi de 4,5%.

Por telefone, o secretário da pasta, Fernando Francischini, explicou que, desde a sua posse, onde enfatizou que priorizaria os crimes contra o patrimônio, a polícia seguiu uma rotina diferente no combate a essas ocorrências. “Fizemos primeiro a força-tarefa que começou a inverter a questão dos caixas eletrônicos. Fizemos também uma ronda especial que não existia com Cope, Tigre e COE [unidades especiais das Polícias Civil e Militar], que ficavam aquartelados e saíam só quando tinha uma grande ocorrência”, afirmou o secretário.

Segundo ele, em três meses, as equipes de elite das polícias iniciaram rondas específicas em horários onde mais ocorrem assaltos, entre 16 h e 1 h da madrugada. “Fizemos no estado inteiro”, disse. De acordo com Francischini, o número de presos acusados por roubos que saiam do sistema penitenciário em progressão de regime com tornozeleiras também diminuiu.

Policiamento

Sobre a reclamação de falta de policiamento feito pelo vice-presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Camilo Turmina, Francischini explicou que em razão das dificuldades financeiras do estado, ainda não há possibilidade de novas contratações. “Claro, com dificuldades financeiras, a gente não consegue soltar um concurso público agora, mas o planejamento tem sido efetivo”, disse.

Na próxima quinta-feira, o secretário deve se reunir com representantes da ACP para planejar ações em conjunto com comerciantes. O objetivo é avaliar como a Secretaria pode usar o Centro de Comando e Controle no combate aos roubos e com o apoio dos comerciantes.

“(...) Estamos costurando de como a gente pode aproximar nosso centro de comando e controle do comércio e outros setores como bares e restaurantes. [A reunião] Vai ser para definir como a ACP vai ajudar num projeto de inteligência de contra roubo”.

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