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Ativistas reunidos na Boca Maldita em prol da defesa dos direitos dos animais | Antonio More/Gazeta do Povo
Ativistas reunidos na Boca Maldita em prol da defesa dos direitos dos animais| Foto: Antonio More/Gazeta do Povo

Ativistas e protetores independentes da causa animal foram à rua neste sábado (25) no Centro de Curitiba. O objetivo é coletar assinaturas para um abaixo-assinado que exige a implantação de políticas públicas adequadas para a proteção e defesa dos animais da capital paranaense.

Cerca de 500 pessoas eram aguardadas na Boca Maldita a partir das 10 horas, segundo confirmações de presença nas redes sociais. No início do ato, aproximadamente 60 pessoas já haviam comparecido. Representantes do Fórum de Defesa dos Direitos dos Animais de Curitiba e Região Metropolitana (FDDA), entidade responsável pela manifestação, recolhem as assinaturas até meio-dia.

De acordo com a educadora ambiental Laelia Tonhozi, porta-voz da entidade durante o ato, o Fórum cobra quatro pontos principais junto à prefeitura: a castração massiva de cães e gatos, educação para guarda responsável, proibição do uso de animais de tração e atendimento gratuito para animais em situação de risco.

“Nós queremos sensibilizar as pessoas para esse problema. A população precisa aderir para que a prefeitura possa implantar essas mudanças”, explica Laelia. Segundo a comerciante Volga Miriam da Silva, que também é protetora de animais, hoje, quando um cão é encontrado doente ou em situação de risco, apenas ONGs ou protetores independentes prestam socorro.

Em decorrência da falta de políticas públicas, o poder público não consegue fazer quase nada pelos bichos que estão nas ruas. “Ao ligar para os serviços da prefeitura, eles chegam a orientar as pessoas a contatar as ONGs. Mas essas entidades estão sobrecarregadas”, critica Volga. “Não existe nenhuma parceria financeira por parte do poder público com o terceiro setor voltado aos animais.”

Na opinião do fotógrafo Sossela, que participou do ato com familiares e seus cães, Mel e Gabi, instaurar políticas públicas para os animais de rua é algo básico. “Quem deve cuidar dos seres irracionais são os seres racionais. Mas isso não acontece. É uma pena”, afirma.

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