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A intenção é criar um mapa com os locais considerados homofóbicos e promover eventos como esse. | Fernando Frazão/Agência Brasil
A intenção é criar um mapa com os locais considerados homofóbicos e promover eventos como esse.| Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Dezenas de pessoas participaram de um “beijaço” na noite de sexta-feira (27) na praça São Salvador, em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro. O evento chamado Beijo na Praça foi organizado por ativistas gays em protesto contra uma agressão ocorrida num bar localizado na região, no início de março.

Segundo relato dos ativistas, dois homens agrediram um casal gay que se beijava. Um grupo que estava no local reagiu com um “beijaço” espontâneo e também teria sido atacado.

Por causa disso e também de outros relatos de violência, os ativistas marcaram o Beijo na Praça.

“O objetivo é ocupar e denunciar os espaços em que ocorrem violência contra a população LGBTI no Rio de Janeiro e região metropolitana, marcando esses lugares com nossos corpos, beijos, adesivos e purpurinas”, diz o texto de convocação para o Beijo na Praça.

Outros eventos semelhantes serão organizados quando ocorrerem casos de discriminação.

A plataforma colaborativa Tem Local também faz parte da mobilização. Foi criada para receber denúncias anônimas de pessoas que sofreram ou presenciaram atitudes discriminatórias. A intenção é criar um mapa com os locais considerados homofóbicos.

A ação do grupo de ativistas coincide com a repercussão em torno do beijo gay entre duas mulheres interpretadas pelas atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg na novela “Babilônia”, da Globo.

“Não posso acreditar que ainda se espantem com a homossexualidade. Não acredito que, depois de tantas novelas com essa temática, ainda tenha esse escândalo”, disse Fernanda Montenegro à revista “Contigo”.

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