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O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou ontem que o Mais Médicos vai continuar e que, ao fim do período de participação no programa, os estrangeiros que hoje atuam nas unidades de saúde devem começar a ser substituídos por brasileiros em novos processos de seleção. “O programa veio para ficar, e vai se consolidar dessa maneira. A tendência é uma progressiva substituição dos médicos estrangeiros pelos brasileiros.”

A afirmação ocorreu após anúncio do resultado das inscrições para a segunda chamada do programa, que passou por mudanças neste ano. Desde o lançamento, o Mais Médicos é alvo de críticas de entidades médicas devido à participação de estrangeiros sem revalidação do diploma.

Das 835 vagas restantes disponíveis na segunda chamada, apenas 85, em 47 municípios, ainda não foram ocupadas. A maior parte localiza-se em municípios mais afastados e na região Norte, afirma. Isso significa que, do total de 4.146 vagas ofertadas após a ampliação do programa, 4.061 já foram preenchidas. As vagas ainda disponíveis irão para a terceira chamada, ainda com prioridade para brasileiros.

Os médicos que se inscreveram na nova chamada, no entanto, ainda precisam se apresentar à prefeitura dos municípios para confirmar a participação. Caso ainda sobrem vagas, o processo de seleção será aberto para brasileiros formados no exterior e, depois, para estrangeiros.

Para Chioro, o recorde de inscrições de brasileiros pode fazer com que não seja necessário um novo convênio com a Opas (Organização Pan-americana de saúde), responsável pela vinda dos médicos cubanos. Hoje, os médicos cubanos respondem por 79% dos profissionais que atuam no Mais Médicos. Para ele, a tendência é que os estrangeiros sejam substituídos por brasileiros assim que mais vagas forem abertas. Neste ano, o processo de seleção passará a ocorrer a cada três meses.

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