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Famílias que residem em locais de risco reconhecidos pela Defesa Civil devem ser beneficiadas pelo aluguel social | Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
Famílias que residem em locais de risco reconhecidos pela Defesa Civil devem ser beneficiadas pelo aluguel social| Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

A Câmara de Vereadores de Curitiba aprovou nesta terça-feira (30), em segunda votação, a proposta que autoriza o Executivo municipal a criar um programa de aluguel social na capital. A iniciativa teve voto favorável de todos os 30 vereadores presentes. Agora, o projeto de lei segue para sanção do prefeito Gustavo Fruet (PDT).

No caso de sanção, o projeto de lei passar a vigorar 120 dias após a publicação. No entanto, a iniciativa não diz quantas pessoas serão beneficiadas, a partir de quando e nem detalha o atual déficit habitacional da capital paranaense. O custo aos cofres públicos também não é estimado.

O texto prevê que o valor do benefício poderá ser de até um salário mínimo regional – atualmente o valor no Paraná varia de R$ 1.032 a R$ 1.192. O aluguel social, pela proposta, será destinado a famílias em situação habitacional de emergência e de baixa renda. A condição para receber o dinheiro é que a família resida há mais de um ano em Curitiba e que os membros não possuam imóvel próprio em nenhum município. O prazo máximo para o recebimento é de 24 meses, com possibilidade de prorrogação como acatado pelo plenário por meio de subemenda.

A proposta lista cinco circunstâncias em que será possível ser beneficiário do programa, caso a prefeitura regulamente o aluguel social: estar morando em áreas destinadas a obras públicas e precisar sair do local; em situação de emergência em decorrência de calamidade pública (como desastres naturais, acidentes e outros); vivendo em locais em situação de risco reconhecido pela Defesa Civil; em situação de despejo; famílias cadastradas há mais de um ano em programas de reassentamento.

Trâmite

Desde 2013, um projeto de autoria de Jorge Bernardi (PDT) que trata do aluguel social tramitava na Câmara dos Vereadores. Após conversas entre integrantes dos movimentos de luta por moradia e três projetos substitutivos protocolados, o texto finalmente foi considerado pronto para a apreciação. Como foi assinado por todos os vereadores, o projeto de lei não encontrou dificuldade em ser aprovado nesta segunda-feira (29), em primeira discussão, e na terça-feira, em segunda votação.

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