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Com fim do horário de verão, relógios devem ser atrasados em uma hora | Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo
Com fim do horário de verão, relógios devem ser atrasados em uma hora| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo/Arquivo

O horário de verão termina à zero hora deste domingo (19), fazendo com que moradores de dez estados brasileiros “ganhem” uma hora a mais no fim de semana ao atrasarem seus relógios. A medida já faz parte do nosso calendário há mais de três décadas e funciona como uma medida do governo para reduzir o consumo de energia elétrica nos horários de pico, entre as 18h e 21h. De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), ao longo dos últimos dez anos, o horário diferenciado possibilitou a redução média de 4,5% na demanda de energia.

Amada por muitos e odiada por tantos outros, a mudança de horário divide opiniões e ainda desperta muitas dúvidas sobre seu funcionamento ou por que ainda a utilizamos. Assim, antes de se despedir do horário de verão, confira algumas curiosidades sobre ele.

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Hora a menos, dinheiro a mais

A principal função do horário de verão é diminuir o consumo de energia elétrica na maior parte do território brasileiro. De acordo com o ministério, neste ano, a estimativa é de que a alteração nos relógios se converta em uma economia de R$ 147,5 milhões aos cofres públicos. Esse cálculo é feito com base no valor que deixa de ser gasto com a ativação de usinas térmicas e de outras operações para garantir o fornecimento de energia. Na temporada 2015/2016, a economia foi de R$ 162 milhões.

Definindo a data

Existe um padrão na definição da data do horário de verão a cada ano. Desde que ele passou a vigorar no país, foi determinado que essa “hora extra” seria adicionada no terceiro fim de semana outubro. Já o seu término ocorre sempre no terceiro domingo de fevereiro. Por ser um período de temperaturas elevadas, o consumo de energia tende a ser maior, justificando a alteração.

Desde quando?

A primeira tentativa de adotar o horário de verão no Brasil foi na década de 30, ainda no governo de Getúlio Vargas. Essa iniciativa teve seis meses de duração, indo de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932. Depois disso, ele continuou existindo, mas sem manter uma frequência e afetando estados diferentes. Foi somente em 1985, durante a gestão do então presidente José Sarney, que o modelo atual foi adotado e se tornou recorrente em nosso calendário.

Só onde precisa

Atualmente o horário de verão é válido em dez estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. Isso significa que nenhum dos estados do Nordeste e Norte do Brasil precisa mexer no relógio, já que a proximidade com a linha do Equador faz com que a mudança no horário não traga nenhuma mudança significativa na duração dos dias e, consequentemente, pouco impactando na economia.

Solução mundial

Embora o brasileiro adore reclamar do horário de verão, ele não é uma invenção nacional. Diversos outros países usam esse “truque” no relógio para economizarem com o consumo de energia. De acordo com o , Estados Unidos, Canadá, México, países membros da União Europeia, Rússia, Paraguai, Uruguai, Chile, Austrália e Nova Zelândia utilizam um modelo semelhante ao brasileiro.

Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Palestina, Egito, Namíbia, Marrocos, Cuba, Honduras, Haiti, Bahamas e Guatemala também têm horário de verão.

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