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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Após reunião realizada na tarde desta segunda-feira (21) no Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR), os coletores de lixo e varredores de rua decidiram retornar ao trabalho ainda na noite desta segunda. Houve um acordo entre a Cavo e a prefeitura que possibilitou o pagamento dos 70% restantes dos vales alimentação e refeição na quarta-feira (23). A prefeitura deve repassar à empresa o valor necessário para efetuar o pagamento.

Por meio da assessoria de imprensa, a Cavo informou que garantiu o pagamento para quarta-feira por causa do comprometimento da prefeitura de Curitiba. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente também confirmou que o poder público deve fazer o pagamento.

A decisão de retorno ao trabalho também vale para os motoristas dos caminhões de coleta de lixo, que entraram em greve junto com os demais funcionários da empresa de limpeza pública. Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco), o próximo turno para os funcionários da Cavo, marcado para começar às 19h de segunda-feira, está garantido e o trabalho deve ser normalizado nas próximas horas, apesar do atraso gerado em função da paralisação. Os funcionários do turno da manhã na terça-feira (22) ainda farão uma assembleia, mas, segundo o Siemaco, o retorno ao trabalho deste turno também está garantido.

A empresa ainda se comprometeu a não descontar o dia não trabalhado dos funcionários que paralisaram as atividades, segundo a ata da audiência enviada pelo MPT-PR à Gazeta do Povo. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 29 de setembro, também no MPT-PR, para discutir o pagamento do Programa de Participação de Resultados (PPR) dos trabalhadores.

A greve foi deflagrada no início da manhã pelos funcionários do primeiro turno da limpeza pública. Eles reclamavam que a empresa não teria feito o pagamento integral dos vales alimentação e refeição. Somente 30% do valor referente a setembro havia sido repassado aos funcionários. Também havia indefinição sobre o pagamento do PPR. A empresa, segundo o sindicato, chegou a protocolar um ofício em que informava sobre a impossibilidade do pagamento, em função de uma dívida de cerca de R$ 71 milhões que a prefeitura teria com a Cavo.

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