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A fotografia antiga, além de chamar as atenções para a paisagem que as cercam, têm as curiosidades voltadas para o elemento humano, principalmente no que toca à moda e no elemento feminino, onde são reparados os tipos de trajes e também a maquiagem usada no passado.

Nesse domingo a Nostalgia está trazendo algumas fotos onde aparecem grupos de pessoas em diversas ocasiões, reunidas por obrigações sociais, políticas, religiosas ou de lazer.

  • Largo da Ordem, préstito cívico em 1907.
  • Autoridades reunidas na partida dos Expedicionários para a IIa. Guerra, em 1944.
  • Despedida de Afonso Penna em 1906.
  • Cândido de Abreu e sua equipe Melhoramentos de Curitiba, em 1912.
  • Deputados Estaduais em frente à Assembleia, em 1906.
  • Banhistas reunidos em Guaratuba, no Inverno de 1938.
  • Integralistas desfilam pela Rua do Portão, em 1934.

Temos vinte deputados estaduais em frente à antiga Assembleia, na Rua Barão do Rio Branco, no ano de 1906, tendo o padre Alberto Gonçalves como presidente e um dos deputados em farda militar.

Quando o presidente Afonso Penna visitou Curitiba, em 1906, temos a foto de seu retorno ao Rio de Janeiro com despedida sob honras militares e grande público, que pela curiosidade foi ver o primeiro presidente da República a visitar o estado do Paraná.

Em outra foto temos a equipe Melhoramentos de Curitiba, montada pelo prefeito Cândido de Abreu em 1912, quando a cidade sofreu uma série de melhoramentos – como a instalação dos bondes elétricos e a aquisição do primeiro automóvel oficial e caminhões para serviços diversos.

Pelo Largo da Ordem passa um préstito cívico, em 1907. Tal manifestação era comum no começo do século passado, tanto para demonstrar regozijo como descontentamento com acontecimentos que merecessem louvores ou desagrados.

Movimentos políticos, reunião de facções eram feitas com desfiles, marchas e alegorias noturnas iluminadas com archotes, especialistas nestas pantomimas eram os Camisas ou Galinhas Verdes, como eram conhecidos os Integralistas, grupo seguidor de Plínio Salgado e que foi desmontado pelo governo de Getúlio Vargas em 1937.

As praias do Paraná começaram com a frequência de banhistas na década de 1920 e os frequentadores foram se afeitando nas temporadas formando alegres grupos e numa amizade que transpunha décadas. Os trajes praianos eram extremamente recatados, comparando com os atuais. O Sol era respeitado, os horários de banho não passavam das nove da manhã e a tarde era só depois das quatro, isto era feito no Inverno em razão dos mosquitos transmissores da malária.

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