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PRAÇA CARLOS GOMES –Vamos iniciar pela praça onde está instalada a Gazeta do Povo. A imagem mostra o lado sul da praça, onde passa a Rua Pedro Ivo. A fotografia foi feita em fins de 1914, quando o logradouro foi urbanizado pelo prefeito Cândido de Abreu. Em primeiro plano a cascatinha do lago, tendo ao fundo as duas casas que pertenceram ao médico Victor do Amaral – a da direita, mais antiga, foi construída em 1887, pelo mestre de obras Henrique Henning, o mesmo da futura Catedral de Curitiba |
PRAÇA CARLOS GOMES –Vamos iniciar pela praça onde está instalada a Gazeta do Povo. A imagem mostra o lado sul da praça, onde passa a Rua Pedro Ivo. A fotografia foi feita em fins de 1914, quando o logradouro foi urbanizado pelo prefeito Cândido de Abreu. Em primeiro plano a cascatinha do lago, tendo ao fundo as duas casas que pertenceram ao médico Victor do Amaral – a da direita, mais antiga, foi construída em 1887, pelo mestre de obras Henrique Henning, o mesmo da futura Catedral de Curitiba| Foto:
  • PRAÇA GENERAL OSÓRIO –A fotografia é de 1934. Em primeiro plano vemos o repuxo ainda abaixo do nível do solo. Vinte anos antes, a praça foi reurbanizada por Cândido de Abreu – sendo instalado um coreto, um relógio e o citado repuxo, com as figuras de sereias jorrando água. O coreto deteriorou-se e foi demolido em fins de 1950. O relógio mal funcionava e foi substituído por outros tipos; e, finalmente, o repuxo foi reformado e suas figuras foram elevadas, no início dos anos sessenta, pelo prefeito Iberê de Mattos
  • PRAÇA ZACARIAS –Antigo Largo da Ponte, por onde passava o Rio do Ivo a céu aberto. Também foi urbanizada por Cândido de Abreu e sua obra foi inaugurada em 1915, quando, então, foi introduzido o monumento ao primeiro presidente do Paraná. A praça é uma das mais tradicionais da cidade e onde nasceu o Museu Paranaense, em 1876. Também conhecida por sua estranha e impressionante arquitetura da Loja Maçônica. Famoso foi o Cine Luz, que ali funcionou, por mais de trinta anos. Tampouco menos famosas foram as enchentes proporcionadas pelo Rio do Ivo, como a da foto de 1947
  • PRAÇA SANTOS ANDRADE –Antiga várzea do Rio Belém, a praça tornou-se importante depois de ali ter sido instalada a Universidade do Paraná em 1914, fazendo com que os acontecimentos cívicos de Curitiba ali fossem realizados. Todos os préstitos e desfiles dali partiam pela Rua XV em direção à Praça Osório. Grandes reuniões e comícios usaram a Santos Andrade como palco, que ainda é usada para tais eventos na atualidade. Outro monumento que orgulha o curitibano é o prédio do Teatro Guaíra, cuja construção foi iniciada, em 1953, como uma das obras do Centenário do Paraná. A foto é de 1938
  • PRAÇA EUFRÁSIO CORREIA –Também conhecida como a Praça da Estação. Até a sua urbanização, em 1914, por Cândido de Abreu, era um descampado, tendo ao lado o prédio da Assembleia Legislativa, hoje Câmara Municipal. Em seu enorme espaço, em 1903, foi instalada a Exposição Comemorativa do Cinquentenário do Paraná. A praça foi ornada por um belo repuxo trabalhado e que lá está desde 1915. Em 1922, comemorando o Centenário da Independência, a colônia polaca ofereceu o Monumento do Semeador, obra magnífica do escultor João Zaco Paraná. A foto é de 1915
  • PRAÇA TIRADENTES –O logradouro mais importante de Curitiba, o Coração da Cidade. Ponto central de onde se desenvolveu a urbe. Largo da antiga Matriz, da Cadeia Pública e da Câmara Municipal. Concentrou o comércio da cidade em seu núcleo e arredores. Sem dúvida alguma, a centenária Catedral é o seu edifício mais importante. Na fotografia, aparece uma feira livre instalada no terreno baldio do antigo Banco do Brasil, onde está a sede do atual. Ao fundo, vemos a fachada do Theatro Guayra e a torre do Corpo de Bombeiros. A foto é de 1946
  • LARGO DA ORDEM –Ponto de encontro dos colonos instalados na periferia do município de Curitiba. A maior frequência era da etnia polaca, que trazia seus produtos agrícolas em pequenas carroças, para ali negociarem com os estabelecimentos comerciais do local, que geralmente pertenciam a imigrantes mais antigos, os alemães. Enquanto as mulheres, depois de venderem seus produtos, faziam suas compras de fazendas e armarinhos; os homens compravam ferramentas, sal, açúcar e fumo nos armazéns e aproveitavam para dar seus taios de vudka, como apelidavam a cachaça. A foto é de 1936
  • PRAÇA GENEROSO MARQUES –Antiga Praça Municipal ou do Mercado. Ali, no final do século dezenove e princípio do vinte, concentrava-se o grande comércio curitibano aonde os colonos vinham com suas enormes carroças de oito cavalos trazendo mercadorias produzidas no interior e voltavam com elas repletas de víveres, ferramentas e tecidos. Em 1915, o Mercado Municipal estava desativado e em seu lugar surgia o prédio da prefeitura. Foi naquele ano que se deu a inauguração do monumento ao Barão do Rio Branco, cuja iniciativa popular foi originada por João Gualberto, em 1912, pouco antes de falecer na primeira batalha da Campanha do Contestado. Foto de 1915
  • PRAÇA DO JAPÃO –É uma das mais novas de Curitiba. Foi construída pelo prefeito Iberê de Mattos, na Rua Sete de Setembro, no início da década de 1960, entre os bairros do Batel e da Água Verde, ficando bem no divisor de águas entre os rios Água Verde e Ivo. O logradouro é uma homenagem à colônia japonesa, que a usa em suas festividades e eventos, sempre prestigiados pelos curitibanos. Hoje, a praça é uma ilha cercada de arranha-céus, no setor imobiliário mais valorizado da capital. A foto é de 1975, feita no dia da neve
  • PRAÇA GARIBALDI –A fotografia é do dia 17 de julho de 1975, quando Curitiba foi brindada com uma bela e gelada nevada. Na praça existe a Igreja do Rosário, a nova, construída no final da década de 1930, substituindo a antiga, em estilo colonial, construída pelos escravos, ficando conhecida como Igreja dos Pretos. Após a inauguração do Cemitério Municipal, o templo passou a ser conhecido como a Igreja dos Defuntos, quando ali se faziam a encomendação dos mortos. Imponente é a construção da Sociedade Garibaldi, obra erigida pela sociedade italiana de Curitiba

Hoje a Nostalgia apresenta uma dezena de fotos antigas de algumas praças de Curitiba, atendendo a vários pedidos de leitores que fazem trabalhos escolares sobre os logradouros da cidade e que encontram dificuldades ao tentarem achar tais tipos de imagens. Para tanto, vamos apenas ilustrar esta página com as fotos e textos-legendas sem maiores delongas, num texto maior, como é de praxe. Viajemos, portanto, pelas fotos.

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