A notícia da exoneração da vice-governadora Cida Borghetti do cargo de chefe do Escritório do Paraná em Brasília pelo governador Beto Richa gerou rumores de que por trás da decisão estaria uma provável licença dele por 90 dias. A coluna falou ontem com ambos, por telefone, que negaram enfaticamente. “Estou sabendo por você. Isso de licença nunca foi discutido”, disse Beto, que estava na casa do filho mais velho, Marcelo Richa, comemorando o aniversário da nora, Fernanda.
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Com a voz animada, o governador disse que está bem, que já esteve ruim e acrescentou: “É lógico que não estou feliz. Vamos enfrentar tudo isso. Estou resistindo. Não está sendo fácil, mas estou firme”. Quanto à exoneração de Cida, Beto disse que ela continuará a desempenhar a função de interlocutora em Brasília, mas como vice-governadora. “Ela é muito articulada”, afirmou.
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O governador também afirmou que tem procurado mostrar que todo o esforço do ajuste fiscal de seu governo não pode ser para pagar a folha. Segundo ele, o aumento do magistério foi de 60% contra uma inflação de 26% e que isso está sendo mostrado para a sociedade. Beto disse que a APP-Sindicato começa a enfrentar resistência dos próprios professores, que querem encerrar a greve e citou a paralisação do magistério no Mato Grosso do Sul, estado também administrado pelo PSDB, como sinal de que se trata de uma ação de “sindicatos petistas” para desviar a atenção das denúncias contra o PT.
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A vice Cida Borghetti – com quem a coluna havia falado antes de Beto – alegou que houve uma má interpretação ou falha de comunicação sobre sua exoneração. “Houve um equívoco do primeiro decreto para o segundo. A hora é de somar, temos que fazer uma união pelo Paraná”, afirmou. Sobre uma possível licença do governador, disse: “Acho que não cabe. Tenho percebido que as coisas melhoraram um pouco. Vai passar, se Deus quiser”.
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