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29 de janeiro - O governo adia o pagamento do abono de férias dos servidores e da rescisão de todos os professores que haviam sido contratados em regime temporário (conhecidos como PSSs). No total, deixaram de ser pagos R$ 110 milhões.

Desembargador determina retorno imediato às aulas

Em caso de descumprimento, a multa diária será de R$ 20 mil. O despacho foi assinado após a realização de uma assembleia dos professores

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1.º de fevereiro - Reportagem da Gazeta do Povo mostra que a uma semana do começo do ano letivo, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) ainda não havia definido o quadro de docentes para 2015. Além da falta de professores, as escolas também sofriam por não ter servidores de serviços gerais em número suficiente.

3 de fevereiro - O governador anuncia a autorização para a que 10 mil professores PSSs sejam contratados.

4 de fevereiro - O governo envia para a Assembleia Legislativa um pacote de medidas que retiravam direitos dos servidores estaduais e mexia com os recursos da Paranaprevidência.

7 de fevereiro - Professores da rede estadual aprovam a deflagração de uma greve por tempo indeterminado. As aulas deveriam começar no dia 9 de fevereiro.

10 de fevereiro - O governo do estado recua em alguns pontos do chamado “pacotaço”. Medidas que retiravam benefícios e alteravam o plano de carreira dos servidores da educação são suprimidas do texto enviado para análise dos deputados. O plenário da Assembleia é invadido pelos professores após os parlamentares aprovarem requerimento para que o “pacotaço” fosse analisado em comissão geral – o chamado “tratoraço.” Os professores montam acampamento no local.

12 de fevereiro - Mesmo com o plenário ocupado, os deputados decidem votar o pacotaço. Para enfrentar o bloqueio feito pelos professores e acessar a sala onde foi montado um plenário improvisado, os deputados vão à Assembleia Legislativa em um camburão da Polícia Militar. Uma grade é cortada para que eles possam entrar no prédio. Os professores ameaçam invadir o local da votação. Após momentos de tensão, o governo recua e retira o projeto do pacotaço.Com a notícia, os professores desocupam o plenário da Assembleia, mas a greve continua e eles permanecem acampados na Praça Nossa Senhora de Salete.

19 de fevereiro - Grevistas e governo do estado fazem primeira rodada de negociações desde o início das paralisações.

25 de fevereiro - Professores fazem uma marcha pelas ruas do centro de Curitiba até o Palácio Iguaçu. Representantes da categoria e o governo voltam a se reunir, há avanços, mas greve continua.

27 de fevereiro - A APP-Sindicato, que representa os professores da rede estadual, marca para 4 de março uma assembleia com a categoria para decidir se greve acaba. O governo dá como encerradas as negociações com os professores e pede na Justiça que a greve seja declarada ilegal.

28 de fevereiro -A Justiça do Paraná determina o retorno imediato das atividades dos professores do terceiro ano do ensino médio e de 30% dos servidores administrativos da educação.

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