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Professora que estava desaparecida foi encontrada morta na tarde desta segunda-feira no litoral do Paraná

A professora de psicologia Telma Fontoura, de 53 anos, foi encontrada morta na tarde desta segunda-feira (12) no balneário de Shangri-lá, em Pontal do Paraná, no Litoral do estado. O corpo da vítima estava enterrado na areia e apresentava sinais de estrangulamento, de acordo com a polícia.

Segundo o delegado de Pontal do Paraná, José Antônio Zuba, a mulher estava desaparecida desde o último domingo (11). Familiares da professora relataram às autoridades que, neste dia, Telma estava na casa de veraneio do pai dela em Shangri-lá. No fim da tarde, ela deixou o celular na residência e saiu para uma caminhada, como fazia diariamente, mas não voltou.

Por volta das 22h, foi registrado um boletim de ocorrência na delegacia, registrando o desaparecimento da professora. Policiais civis e o Corpo de Bombeiros realizaram buscam na região até as 2h desta segunda-feira. Os trabalhos foram retomados às 7h e o corpo de Telma acabou encontrado por volta do meio-dia desta segunda. "Ela estava enterrada na orla marítima entre os balneários de Shangri-lá e Barrancos. Havia uma camada de cerca de 10 centímetros de areia sobre ela", conta o delegado.

O corpo apresentava sinais de estrangulamento e foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Paranaguá. "Aguardamos o laudo para saber o que aconteceu com ela. Vamos verificar se a vítima sofreu violência sexual ou não", diz Zuba. O laudo fica pronto em até 30 dias.

O delegado acredita que o crime foi cometido por alguém que visitava o balneário. "Apesar de estarmos no inverno, ainda temos um número de visitantes que excede bastante o número de moradores. É muito provável que o responsável pelo crime seja uma pessoa que não mora na região", afirma. "É um crime que foge àquilo que estamos acostumados. Nunca atendemos um homicídio com essas características", completa o delegado.

Telma Fontoura era professora do curso de psicologia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em Curitiba. Ela tinha uma residência no balneário de Shangri-lá e estava no local passando férias.

De acordo com o delegado, o corpo da professora já foi liberado e segue para Curitiba, onde deverá ser cremado.

Outra psicóloga desaparecida

Um crime misterioso também foi registrado contra uma psicóloga em Curitiba. Rejane Neppel Godoy, de 44 anos saiu para almoçar no dia 5 de abril e não voltou. As câmeras do Edifício Delta, onde ela trabalhava, flagraram o momento em que ela saiu do prédio, seguindo pela Avenida João Gualberto no sentido do Colégio Estadual. A mulher foi a pé, levando a bolsa e o celular.

Duas semanas depois, no dia 19, um corpo foi encontrado no Viaduto dos Padres, no km 42 da BR-277. Um laudo do IML confirmou que o corpo era da psicóloga. A causa da morte dela foi traumatismo craniano. A polícia ainda procura o responsável pela morte da mulher.

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