Os corpos de dois idosos foram trocados, na noite de quarta-feira (18), no Hospital de Viamão (RS). Um dos mortos chegou a ser transportado até outra cidade, onde foi velado pela família errada. A confusão só foi desfeita na madrugada desta quinta-feira (19), quando os corpos foram destrocados.
O diretor administrativo do Hospital de Viamão, Fabio Camargo Etges, explicou ao G1 que o problema começou na retirada do primeiro paciente. Um idoso de 73 anos, que morreu na UTI do hospital, deveria ser levado para o município de Eldorado do Sul (RS) para o velório. Porém, no lugar dele, o agente funerário se confundiu e transportou outro paciente, de 76 anos, que morreu no pronto-socorro.
A troca só foi desfeita quando a funerária que deveria transportar o corpo do idoso de 76 anos percebeu que no local estava outra pessoa. A empresa avisou o agente funerário em Eldorado do Sul, que retirou o corpo do velório e levou até o hospital em Viamão, onde ele foi finalmente entregue para a família já durante a madrugada.
"Foi um erro do hospital, que não mandou nenhum funcionário ajudar na identificação do corpo correto. Houve uma falha que só foi percebida uma hora depois, quando o morto já estava no velório em Eldorado do Sul. A família também não percebeu e o próprio hospital me comunicou a troca", afirmou ao G1 o agente funerário Pedro Oscar Miller.
No entanto, o diretor administrativo do hospital garante que um funcionário sempre acompanha os agentes funerários na área em que os mortos são mantidos até a retirada pelas funerárias. Porém, a conferência da documentação do corpo deve ser feita pelos agentes funerários, que também assinam um protocolo para a retirada.
"Todo procedimento do hospital foi feito corretamente. A pessoa da funerária provavelmente não conferiu e levou outro esquife por engano. Não houve erro por parte do hospital, mas estamos revisando os processos para tentarmos ter mais controle e evitar problemas desse tipo", afirmou Etges.
De acordo com o diretor administrativo, o hospital já tentou entrar em contato com as famílias para verificar se precisavam de alguma coisa e oferecer apoio.
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