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Em 2014, quando Escolha Consciente foi o tema do Ler e Pensar, a professora Débora Gabriel Essig de Mattos, da Escola Municipal Dr. Linneu Madureira Novaes, de Castro, nos Campos Gerais, permitiu que sua turma do 5º ano compreendesse, na prática, os efeitos de decisões coerentes. Ela não só trabalhou o jornal em sala como, inspirada pelas reportagens da Gazeta do Povo, promoveu ações efetivas para alterar mentalidades e hábitos dos estudantes e familiares.

Após compreenderem a estrutura do periódico e produzirem um jornal mural na escola, os alunos foram levados a refletir sobre o que representaria uma escolha consciente e que atitudes poderiam tomar para manter ou melhorá-las. Após contato com matérias e anúncios relacionados ao assunto, a turma visitou o projeto social Clube dos Desbravadores Pioneiros do Sul. A iniciativa trabalha com crianças e jovens de diferentes classes sociais e busca transmitir conhecimentos sobre vida, espiritualidade, natureza e respeito ao próximo. “Naquele momento, notei que eles entenderam como contribuir com o outro pode ser simples”, conta Débora.

Reciclar, reutilizar e reduzir

Por meio de reportagens, estudaram também aquecimento global e pensaram em ações para evitar poluir o ambiente. Discutiram a crise hídrica, mudaram os hábitos e distribuíram cartazes de conscientização por toda a escola. Compreenderam as causas da inflação e, ao visitarem supermercados para comparar preços, entenderam a importância de ajudar na economia familiar.

Com outra reportagem, conheceram o funcionamento dos aterros sanitários, fizeram o cálculo de quanto produzem de lixo e aprenderam a reutilizar: brinquedos foram confeccionados com material reciclado e, posteriormente, doados às crianças mais novas. “A coleta seletiva também foi posta em prática, na escola e na casa dos alunos. Os pais, ao verem o trabalho e empenho dos filhos, sentiram-se orgulhosos e ficaram ainda mais participativos”, lembra.

Prova de consciência

Outra prova de responsabilidade foi dada pela própria educadora. Para minimizar o desperdício de papel, inovar e usar a tecnologia de que dispunha em sala, Débora promoveu um exame diferente. As questões para serem respondidas não vinham impressas, mas eram expostas em um telão. “Todos respondiam individualmente, mas no mesmo tempo. Percebi que o desempenho deles foi melhor, porque se concentraram mais”, conclui.

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