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Minc classifica avanço do desmatamento na Amazônia como "muito ruim"

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, classificou como muito ruim o avanço do desmatamento registrado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que mostrou crescimento de 134% do desmate em agosto, em relação ao mês anterior. No entanto, Minc fez questão de registrar que o número é inferior ao desmatamento medido nos meses anteriores a sua chegada no governo.

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O desmatamento na Amazônia em agosto foi 134% maior que em julho de acordo com os números do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter) divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em agosto, os alertas registraram 756 quilômetros quadrados de novas áreas desmatadas, em comparação com os 323 quilômetros quadrados detectados no mês anterior. Se comparado com o mesmo período de 2007, quando o Inpe registrou 230 quilômetros quadrados no mês de agosto, o crescimento chega a 228%.

Pelo terceiro mês consecutivo, o Pará foi indicado como o estado com maior devastação. Em agosto, o Inpe registrou 435,27 quilômetros quadrados de desmatamento no estado, 57% do total. Mato Grosso aparece em seguida, com 229,17 quilômetros quadrados de novos desmates, seguido por Rondônia, com 29,21 quilômetros quadrados.

Cálculo do Deter considera as áreas que sofreram corte raso (desmatamento completo) e as que estão em degradação progressiva.

A cobertura de nuvens sobre os estados da Amazônia Legal no período impediu a visualização de 26% da área, principalmente nos estados do Amapá e de Roraima, que não puderam ser monitorados adequadamente, de acordo com relatório do Inpe.

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O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, comentará os dados nesta segunda-feira à tarde e divulgará a lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia.

A taxa anual de desmatamento, medida pelo Programa de Cálculo do Desflorestamento da Amazônia (Prodes) deve ser divulgada até o fim do semestre. O número é calculado com base no acumulado de novos desmatamentos verificados pelo Deter entre agosto de 2007 e julho de 2008. No período, o desmate chegou a 8 1 mil quilômetros quadrados, 64% maior que nos 12 meses anteriores.

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