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 | Foto: Roberto Castro/ME/Brasil2016/ME
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Duas pessoas foram presas no Paraná nesta quarta-feira (29) por tentarem apagar a tocha olímpica. Um caso foi registrado em Maringá, no Noroeste do estado, e outro em Cascavel, no Oeste paranaense.

Uma professora, de 49 anos, tentou apagar a tocha olímpica em Maringá, no Noroeste do estado, nesta quarta-feira (29). De acordo com a Guarda Municipal do município, que atendeu a ocorrência, a mulher protestava contra o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) durante a passagem da tocha pela Vila Olímpica da cidade.

Quando a tocha passava ao lado dela, ela tentou apagá-la jogando um cartaz que dizia “Fora, Temer”. O cartaz chegou a atingir a tocha, mas não apagou a chama. A professora, que dá aulas em Mandaguaçu, na região metropolitana de Maringá, foi contida pelos oficiais que faziam a segurança do evento.

Ainda de acordo com a Guarda Municipal, a mulher agrediu os policiais fisicamente e verbalmente, foi presa e encaminhada para a 9.ª Subdivisão Policial.

A professora se recusou a prestar depoimento e foi autuada por dano qualificado tentado, já que a tocha é considerada patrimônio público. A mulher foi liberada após pagar fiança de cerca de R$ 900.

Cascavel

Em uma situação semelhante, um homem de 35 anos foi preso nesta noite no momento em que tentava apagar a tocha olímpica que passava por Cascavel. Logo no início do revezamento, que contou com a participação de 42 pessoas, ele se aproximou da chama que era conduzida pelo piloto de automobilismo Pedro Muffato. Ele chegou a acionar o dispositivo, mas não atingiu a tocha.

Até as 20h30, ele permanecia na 15.ª Subdivisão Policial, mas ainda não havia prestado depoimento. Enquanto aguardava para ser ouvido, o homem disse que o protesto foi devido ao alto preço do feijão e o momento político que o Brasil vive. Ele também disse que a manifestação era um ato contra o governo do presidente em exercício Michel Temer.

No fim do revezamento em Cascavel, um grupo também protestou contra o uso de animais selvagens para exibição em eventos públicos. A manifestação foi convocada pelas redes sociais.

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