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Filtro de barro é a opção mais barata e acessível | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Filtro de barro é a opção mais barata e acessível| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

Selo

Avaliação prévia do Inmetro ajuda na hora de escolher o filtro

Antes de comprar um filtro de água, é bom checar se o aparelho passou por avaliação do Inmetro. O órgão não diferencia filtros de purificadores, mas avalia os aparelhos para melhoria da água, que funcionam por gravidade ou pressão. As informações que estão no selo podem orientar os consumidores a escolher o produto que atenda melhor às suas necessidades.

Dois tipos de aparelhos são possíveis de certificação. Um tipo é aquele que usa um dispositivo interno como elemento filtrante e a água é transferida de um recipiente para outro pela ação da gravidade. Exemplos desse modelo são os filtros de barro e jarras filtrantes. No outro tipo, a passagem da água pelo elemento filtrante é feita pela pressão no local de instalação, o que ocorre em bebedouros e filtros de entrada.

Classificação

Os ensaios feitos pelo Inmetro verificam a pressão, controle de nível biológico, retenção de partículas, redução de cloro e outros, de acordo com o modelo de cada produto. A classificação quanto à eficiência é feita em classes, que vão de 1 a 6 para retenção de partículas e de 1 a 3 para a redução de cloro disponível. O resultado é crescente: As melhores classificações são sempre na Classe 1. O selo do Inmetro deve estar no produto e na embalagem.

Inodora, incolor e insípida: estes são os conceitos que normalmente aprendemos na escola para avaliar rapidamente a qualidade da água que será consumida. Por isso, é esse tipo de água – sem cor, sem cheiro e sem gosto – que queremos encontrar saindo das torneiras. Mesmo com o tratamento feito pelas companhias de saneamento, como a Sanepar, há quem não dispense um filtro de água.

INFOGRÁFICO: Confira os principais modelos de filtros de água

O professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Universidade Federal do Paraná Miguel Mansur Aisse lembra que as empresas de saneamento devem distribuir água dentro de padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Saúde. "A princípio, não seria necessário ter mais um filtro", diz.

Porém, apesar de a água sair com uma qualidade controlada da estação de tratamento, sua qualidade pode ser deteriorada nos encanamentos até a torneira. Cisternas com fissuras, reservatórios que não estão cobertos corretamente e tubulações metálicas podem prejudicar a qualidade da água. Além disso, embora na teoria a água não tenha gosto, o cloro usado em seu tratamento tem um sabor que incomoda algumas pessoas. Nesses casos, comprar um filtro para ter em casa pode ser uma boa solução.

A busca pelo filtro ideal pode acabar confundindo ainda mais, já que há muitos modelos disponíveis no mercado – desde os que são instalados diretamente no ponto de entrada da água até jarras que prometem ajudar. "Os filtros podem ser simples ou mais complexos. Os mais simples são os de cerâmica. No mercado, encontramos filtros preenchidos com material granular, como areia e carvão ativado. Outros acrescentam resinas que retêm íons e ainda há os que incluem membranas, com possibilidades de retenção de bactérias", explica Aisse.

Manutenção

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