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Oitocentos mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai, que renderiam R$ 2 milhões no mercado clandestino, foram apreendidos nesta semana em duas cidades de diferentes regiões do Paraná. O estado é rota de passagem do cigarro paraguaio, assim como o Mato Grosso do Sul. Há três semanas, a Gazeta do Povo publicou a reportagem especial "Império das cinzas" revelando a indústria bilionária do cigarro pirata. As polícias de fronteira estão aumentando o controle sobre um negócio que já superou em valores o tráfico de maconha.

Ontem, a Polícia Militar Ambiental apreendeu em Nova Londrina um caminhão com 850 caixas de cigarro. Ao ser abordado, o motorista apresentou uma nota fiscal de açúcar. Ao checar o itinerário e o registro de deslocamento no tacógrafo, os policiais constataram informações divergentes. Eles romperam os lacres da carga e descobriram as 850 caixas de cigarro, um total 425 mil maços.

O motorista, de 61 anos, de Guaíra, admitiu que a carga foi carregada em Salto de Guairá, no Paraguai, e seria levada para São Paulo (SP). A polícia apreendeu ainda R$ 4,7 mil que seriam usados para custear as despesas da viagem. O motorista foi enquadrado por contrabando. A pena varia de 1 a 4 anos de prisão.

Na região de Guaíra, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu na quarta-feira um bi-trem com 800 caixas de cigarro paraguaio que seriam levadas para Maringá, Noroeste do Paraná. Os policiais faziam fiscalização de rotina na BR-163, perto do posto de controle de Quatro Pontes, quando abordaram o bi-trem com placas de Porto Alegre (RS). O motorista disse levar um carregamento de soja, mas ao abrir o compartimento de carga confessou tratar-se de cigarro.

O veículo tinha placas clonadas. O motorista já havia sido preso anteriormente por contrabando e disse ter recebido R$ 1 mil para transportar a carga.

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