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A nova pista de caminhada não deve ser compartilhada com veículos. Reforma do Passeio ainda não tem um cronograma | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
A nova pista de caminhada não deve ser compartilhada com veículos. Reforma do Passeio ainda não tem um cronograma| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Restaurante

O Restaurante do Passeio Público contou no último sábado com os trabalhos da chef Helena Menezes e atraiu 150 pessoas. Ela fez uma parceria com o atual proprietário do espaço para cozinhar, além de feijoada, alguns pratos típicos do Paraná. "Acredito que o Passeio é um local ideal para mostrar a identidade culinária do Paraná aos turistas. Essa é uma proposta que poderia ser encampada na revitalização do espaço", afirma Helena.

Um Passeio Público de cara nova. Esse é o objetivo do Plano Estratégico, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), que foi aprovado ontem em audiência pública na Câmara de Vereadores de Curitiba. O evento reuniu lideranças políticas e membros da sociedade civil organizada.

Na audiência, convocada pela Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara, o Ippuc apresentou um projeto preliminar com diversos itens visando a revitalização do Passeio, a fim de tornar o espaço mais utilizado pela comunidade e por turistas. "Não é um projeto fechado. A ideia é exatamente ouvir da população o que pode ser melhorado", diz o presidente do órgão, Sérgio Pires.

Segundo o arquiteto do Ippuc Reginaldo Reinert, diversas melhorias devem ser realizadas no local. "Teremos duas ciclovias, sendo uma interna e outra externa, e também uma pista de caminhada que estará livre do trânsito de qualquer veículo", explica. O passeio também deverá ganhar o espaço "Curitiba para Crianças", que terá equipamentos lúdicos para ensinar a história e a geografia da cidade aos alunos.

Feira

A feira dos orgânicos, que atualmente acontece aos sábados, passará a ser definitiva, com uma estrutura fixa aos feirantes. "Também queremos fomentar as ações culturais, com reformas dos palcos e espaço para exposições", comenta Reinert. Uma das ideias é implantar uma espécie de museu a céu aberto, com exposições itinerantes, ao longo da pista da caminhada.

Além disso, o palco flutuante deve ser revitalizado. "Para tudo isso funcionar é necessário uma agenda de apresentações culturais no Passeio", afirma o arquiteto. "Precisamos realizar uma ocupação cultural o quanto antes, para que o Passeio possa fazer parte da vida das pessoas", concorda o presidente da Fundação Cultural, Marcos Cordiolli. O local também deverá ganhar novos restaurantes e lanchonetes.

O jornalista Dante Men­­­donça acredita que o projeto dará uma nova feição ao Passeio Público, podendo atrair maior número de visitantes. "Claro que precisamos discutir questões como iluminação, câmeras de segurança e implantação de placas de identificação nas árvores.".

O próximo passo para que o plano se torne um projeto arquitetônico é detalhar os passos da obra, para que seja estipulado um cronograma de execução. "Para isso, também precisamos orçar o projeto", explica o presidente do Ippuc, Sérgio Pires.

Interatividade

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