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Fernando Haddad, ministro da Educação | Marcelo Elias/Arquivo Gazeta do Povo
Fernando Haddad, ministro da Educação| Foto: Marcelo Elias/Arquivo Gazeta do Povo

O ministro da Educação, Fernando Haddad, avaliou nesta quinta-feira (8) que as mudanças previstas no novo acordo ortográfico afetam "muito pouco" o cotidiano dos brasileiros. Ele ressaltou que apenas 0,5% da língua portuguesa usada no país vai sofrer alterações, mas admite que 2009 será um período de adaptações – inclusive para professores e alunos da rede pública de ensino.

"O acordo ortográfico simplifica a língua e é bem-vindo. É óbvio que vamos ter uma fase de transição, mas as mudanças fortalecem a língua no mundo. O português era a única língua que tinha mais de uma ortografia e enfrentávamos resistência de organismos internacionais. O acordo ortográfico vem reforçar a presença da língua portuguesa no cenário internacional", disse, ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministro.

Haddad lembrou que as editoras de livros já estavam com as publicações escolares prontas antes mesmo de o acordo ortográfico ser aprovado e que as escolas públicas de todo o país receberão, em 2009, livros desatualizados.

De acordo com o ministro, o MEC aguarda posicionamento da Academia Brasileira de Letras à respeito de questões de ortografia da língua portuguesa que ficaram pendentes, para que haja uma orientação aos professores da rede pública de ensino.

"Não temos por que temer esse processo, ele vai ser bastante singelo. Temos toda a condição de fazer isso em um curto espaço de tempo, mas as duas ortografias convivem em 2009. Não se pode punir um estudante por um erro de ortografia pelo fato de ele não ter assimilado ainda a nova regra", disse. "Uma hora se consolida a nova ortografia e as pessoas vão poder ser julgadas", completou.

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