Gabriely Straub tinha 8 anos, morava em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, e no dia 2 de março morreu atropelada pela própria van que a levava todos os dias para a escola no bairro Bacacheri, em Curitiba. O veículo não tinha monitor, item obrigatório conforme o Código Nacional de Trânsito e a legislação que regula o transporte escolar no município de Colombo. O acidente foi presenciado pelos avós da menina, que a aguardavam no portão de casa.
Ainda inconformada com a perda, a mãe, Driely Straub, de 23 anos, responsabiliza o condutor pelo acidente. "Por mais que ele estivesse sozinho no ônibus, era obrigação sair e entregar a Gabriely no portão de casa. Dizem que ele estava atrasado e com pressa, mas não justifica. Por mais que o motorista diga o que tiver de dizer, não justifica. Foi irresponsabilidade", enfatiza.
Driely entrou com uma ação indenizatória contra o motorista por danos morais. Na delegacia o processo está parado, o que revolta ainda mais a mãe. "Para mim, nada vai mudar, aconteça o que acontecer. É indiferente porque nunca mais vou ter minha filha de volta. Mas eu quero justiça e punição, pois, se a gente deixar pra lá, pode acontecer com outra criança."
Além da punição aos responsáveis pelo acidente, ela espera que a fiscalização no setor melhore para evitar outros acidentes. "Com isso, outras crianças não terão o mesmo destino da minha filha. Ela queria ser de tudo um pouco, cabeleireira, veterinária. Mas falava muito em ser modelo. Era muito inteligente, mas muito preguiçosa. Tinha dias que não queria mesmo ir para a escola. Era alegre e muito vaidosa, parecia mocinha, gostava de sapato de salto", recorda a mãe.
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