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Prefeito Gustavo Fruet negou que tenha recebido doação direta da Odebrecht. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Prefeito Gustavo Fruet negou que tenha recebido doação direta da Odebrecht.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Ao discursar durante a inauguração de uma creche em Curitiba nesta quarta-feira (23), o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), rechaçou qualquer ligação dele com dinheiro desviado em esquemas de corrupção.

Sem mencionar para a plateia a lista da Odebrecht com 200 nomes de políticos, inclusive o dele, o prefeito afirmou que confia “mais do que nunca” nas investigações da Lava Jato e que a “República de Curitiba é um exemplo de atitude para o Brasil”, em relação às críticas feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à força-tarefa.

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“Curitiba está na contramão do que vemos de denúncia de corrupção em vários órgãos e vários níveis de governo”, disse Fruet, que na semana passada criticou a nomeação de Lula ao ministério de Dilma Rousseff. Para ele, isso era equivalente à renúncia da presidente.

“Não tenho ninguém ligado a mim preso por corrupção”, ressaltou. “Sem nenhuma pretensão, podemos dizer que aqui está a República de Curitiba, que é um exemplo de atitude para o Brasil.”

Fruet aparece em uma das listas apreendidas na 23ª fase da Lava Jato, denominada Operação Acarajé. Ao lado do nome dele, há um valor, que seria de R$ 300 mil. Segundo ele, sua campanha eleitoral de 2012 não recebeu dinheiro da Odebrecht. Porém, houve repasse via partido. “Já pedi essa informação ao diretório estadual e nacional, para verificar se houve esse recurso, de que forma ingressou na campanha”, afirmou à Gazeta do Povo. Segundo ele, as investigações vão apontar a “verdade” e se alguém falou ou agiu em nome dele durante a campanha para angariar recursos.

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