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Semáforos instalados de Rotterdam , na Holanda, reduzem o tempo de espera para a travessia para ciclistas quando está chovendo. | Popupcity.net/Reprodução
Semáforos instalados de Rotterdam , na Holanda, reduzem o tempo de espera para a travessia para ciclistas quando está chovendo.| Foto: Popupcity.net/Reprodução

O uso do big data no diagnóstico e planejamento das cidades parece ser um caminho sem volta. Grandes empresas de tecnologia, como o Google, aliás, provavelmente sabem mais sobre as cidades da atualidade que elas mesmas. Nesse contexto, os semáforos ganharam mais funcionalidades. A função de controlar os cruzamentos no trânsito passou a ser apenas o básico desses equipamentos. Conheça algumas das experiências em teste ou já instaladas na Holanda, país referência em ciclomobilidade:

Na chuva

Em Rotterdam (foto acima), alguns semáforos equipados com sensores que detectam a chuva começaram a ser instalados em 2014. Basicamente, o que os equipamentos fazem é diminuir o tempo de espera para a travessia dos ciclistas que utilizam a ciclovia ou ciclofaixa de 3 minutos para apenas 40 segundos para que eles não se molhem muito.

Prioridade

Em Assen, outra cidade holandesa, os semáforos dão prioridade aos ciclistas. Eles reconhecem, por meio de sensores, se o ciclista está vindo e trabalha o tempo de travessia do cruzamento de forma a dar prioridade para esse modal. Veja o vídeo do britânico David Hembrow, que tem estudado mobilidade desde 2006, sobre isso:

Alerta

Um sistema chamado BikeScout, da empresa holandesa Heijmans e em teste em algumas cidades, é uma boa opção para cruzamentos onde não há semáforos. Através de sensores, o equipamento calcula o tempo de aproximação de carros, pedestres e ciclistas num raio de 50 metros. Se houver risco de colisão, um conjunto de luzes instalado no asfalto e próximo do cruzamento pisca alertando o carro para que ele pare. O equipamento está em teste na cidade de Eindhoven, mas, em breve, deve chegar a outras cidades holandesas e da Europa. Para ser instalado, segundo informações do site Fast Company, o BikeScout custou 38 mil euros (ou R$ 155 mil), mas em localidades onde a taxa de acidentes de trânsito é alta o investimento pode valer a pena. Veja o vídeo:

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