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Seis policiais militares foram presos nesta quinta-feira (3), acusados de ter torturado dois homens em Curitiba. As prisões foram feitas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, e pela Polícia Militar.

As agressões teriam sido cometidas entre a noite de 20 de julho e a madrugada de 21 de julho. Nesse mesmo dia os dois homens, acompanhados de advogados, procuraram o Gaeco, que iniciou as investigações. Os agentes ofereceram a denúncia à Justiça, que decretou a prisão preventiva dos seis policiais.

O coordenador do Gaeco, Leonor Battisti, disse que os dois homens passaram por exame no Instituto Médico Legal (IML), que confirmou agressões severas. Os policiais teriam abordado um deles em casa, questionando-o sobre a existência de armas e drogas. Um amigo chegou ao local e também foi abordado.

Em seguida, os dois foram levados à Represa do Passaúna. Um deles teria sido jogado na água, e os policiais teriam atirado no entorno, para que ele não conseguisse voltar à superfície. “O outro relatou que o puseram para correr e em seguida atiraram em sua direção.”

Os seis policiais estão presos em um quartel da Polícia Militar. O comando da Polícia Militar informou, via assessoria de imprensa, que as informações sobre os policiais suspeitos foram produzidas pela Corregedoria Geral da PM desde o início, e que estão sendo tomadas as providências de ordem administrativo-disciplinar.

Segundo nota enviada pela PM, “a corporação, para qualquer situação denunciada, busca a elucidação de todos os fatos, e, se restar comprovada responsabilidade para qualquer um dos policiais militares, os instrumentos adequados de saneamento são adotados, na forma legal, sendo respeitados os direitos ao devido processo legal, à ampla defesa e ao contraditório, para qualquer militar estadual”.

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