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O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Trânsito (Abramet), o médico Flávio Adura, espera que os dados do Atlas dos Acidentes de Trânsito nas Capitais do País sirvam para que os governantes reforcem a política pública em relação ao trânsito de motos. E, conforme as estatísticas do levantamento sobre o trânsito nas capitais, necessidade há.

Entre 1996 e 2005, a pesquisa demonstra que o número de mortes de usuários de motos subiu 558% apenas nas 27 capitais brasileiras. De 153 mortes registradas em 1996, o número de óbitos de pessoas que utilizavam motos subiu para 1.008 em 2005. Como comparativo, o número de mortes de usuários de carros nas capitais subiu 30,5% no período (de 1.124 para 1.467) e o de pedestres caiu 30,7% (de 4.302 para 2.978). "Isso demonstra que os instrumentos atuais para evitar acidentes e mortes de usuários de moto têm sido insuficientes", enfatiza o presidente da Abramet.

Projetos

Adura defende que o Congresso e o Senado votem com urgência propostas que já estão no legislativo federal e que podem trazer melhorias importantes para trânsito de motos no país. Como exemplo, ele cita o projeto de lei que exigiria que as motocicletas circulassem exclusivamente nas faixas, como os automóveis. Outro exemplo é o projeto de lei que aumenta as exigências para que o motociclista possa tirar sua carteira de habilitação. "Temos que reverter essa situação, porque essa mortalidade tão alta entre motociclistas não pode continuar", afirma o médico.

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