Governo quita parte de débito da segurança e museus reabrem

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Após três dias fechados por falta de vigilantes, museus estaduais de Curitiba reabriram suas portas ao público na manhã desta quinta-feira (5). As atividades haviam sido paralisadas porque o estado estava inadimplente com a empresa de terceirizada de segurança.

A Gazeta do Povo confirmou a reabertura dos museus Alfredo Andersen, Paranaense e do Expedicionário. A Secretaria de Estado da Cultura informou que o Museu da Arte Contemporânea também foi reaberto. Desde domingo (1º), os quatro estabelecimentos estavam fechados porque a empresa de segurança diminuiu seus contingentes de vigilantes por falta de pagamento. Na segunda-feira, eles tradicionalmente não abrem.

O clima nos museus era de alívio pelo retorno dos vigilantes. Os locais abrigam obras de artistas como Tomie Ohtake, Amilscar de Castro, Theodoro de Bona, Guido Viaro.

A Force Vigilância e Terceirização informou que o governo do estado pagou o mês de outubro e que se comprometeu a quitar os demais meses atrasados até o final de março. Em entrevista na última terça-feira (3), Jefferson Quadros, responsável pela empresa, havia afirmado que o débito do estado era de R$ 1,5 milhão.

A manutenção de um contingente mínimo, segundo o empresário, havia sido acertada com a Secretaria da Cultura – pasta responsável pelos museus. Na última quarta-feira, a secretaria havia afirmado que os pagamentos cairiam naquele dia e que as atividades culturais seriam retomadas hoje.

A Secretaria da Fazenda informou que quitou uma parcela do débito total com a Force, que seria de R$ 1,2 milhão. As demais já estariam em uma programação de pagamento e seriam quitadas ‘assim que possível’.