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Equipes de resgate continuam buscando corpos na região de Mariana (MG). Nove vítimas já foram identificadas e dez pessoas seguem desaparecidas. | Ricardo Moraes/Reuters
Equipes de resgate continuam buscando corpos na região de Mariana (MG). Nove vítimas já foram identificadas e dez pessoas seguem desaparecidas.| Foto: Ricardo Moraes/Reuters

Os governos federal e dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo vão entrar na segunda-feira com uma ação civil pública de reparação de danos no valor de 20 bilhões de reais contra as mineradoras Vale, BHP Billiton e Samarco para a compensação pelo rompimento de uma barragem de rejeitos em Mariana (MG), informou nesta sexta-feira a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Os recursos serão aplicados em um fundo que será criado para recuperação ambiental do vale do Rio Doce, sem administração do poder público, disse a ministra. O governo estima que os recursos do fundo serão usados ao longo de 10 anos.

O rompimento em 5 de novembro da barragem da mineradora Samarco, joint venture formada pela anglo-australiana BHP Billiton e pela Vale, deixou ao menos 13 mortos e derramou uma lama espessa com rejeitos de mineração que atingiu rios, cidades e chegou ao mar no Espírito Santo.

A Vale e sua sócia BHP também anunciaram que vão criar um fundo voluntário e sem fins lucrativos, com a Samarco, para resgatar e recuperar o Rio Doce e seus afluentes, duramente atingidos pelos rejeitos.

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