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Os professores municipais de Colombo vão manter a paralisação que acontece desde a última segunda-feira (23). A manutenção foi decidida pela categoria em uma assembleia nesta sexta-feira (27), realizada depois de os grevistas interditarem, das 14h30 às 16h, um trecho da Rodovia da Uva, que liga o município a Curitiba.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de Colombo (APMC Sindicato), Claudinei Duarte de Lima, a prefeitura não atendeu os professores desde o início da greve. "Pelo o que estamos percebendo, devemos chegar ao oitavo dia de paralisação sem recebermos uma resposta da administração municipal", disse. O oitavo dia de alunos sem aulas nas escolas acontece na próxima segunda-feira (30).

Ao longo do fim de semana, a categoria pretende se mobilizar por meio de telefone, e-mails e redes sociais, além de confeccionar material para ir às ruas na semana que vem. Não está descartada a possibilidade de os professores acamparem em frente à casa da prefeita Beti Pavin (PSDB). Na quinta-feira (26), um protesto fechou a Estrada da Ribeira.

O APMC Sindicato exige a reposição das perdas salariais que não aconteceriam desde 1996; auxílio-alimentação e transporte; revisão do plano de cargos e carreiras; equiparação dos salários dos professores aos dos funcionários terceirizados; e a unificação dos cargos de professor e educador.

Outro ladoProcurada pela reportagem, a Prefeitura de Colombo enviou, por e-mail, a mesma nota oficial que vem sendo divulgada desde o início da greve. O município afirma que já está cumprindo às exigências dos professores e que está aberta para o diálogo – o que é contestado pela categoria, que diz que a Prefeitura não apresentou propostas formalmente.

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