Conhecida quituteira, Jandira Teodoro Zequin gostava de preparar salgadinhos para os netos que enchiam a casa dela, mesmo fora de datas especiais. "Tudo o que ela cozinhava era gostoso e a família sempre se reunia para saborear", conta o filho caçula, João Zequin.
Nascida em Cordeiro, no interior de São Paulo, dona Jandira se mudou para Umuarama, no Noroeste do Paraná, em 1958, para acompanhar o marido que trabalhava nas lavouras de café da região.
Dez anos depois, com a morte do marido, dona Jandira foi obrigada a encontrar novas formas de sustento para a família. Começou então a fazer salgadinhos e lavar roupas para fora, sem abandonar o antigo trabalho na roça, seu destino de todas as manhãs.
Nesta época, Jandira acordava antes de o Sol nascer, preparava marmitas para ela e para os filhos mais novos, que a acompanhavam na lavoura. As marmitas eram recheadas de arroz, feijão, abobrinha e ovo que sustentavam a família naqueles tempos difíceis.
Mesmo dividida entre a colheita, afazeres domésticos e o trabalho extra para ajudar no orçamento, ela ainda encontrava tempo para educar os filhos com rigidez. "Se alguém tirasse nota baixa ou não estudasse na hora certa, ela dava bronca, brigava e, se precisasse, batia na gente. Foi a forma que ela encontrou de criar todo mundo na linha."
Deixa dez filhos, 34 netos, 43 bisnetos e 5 trinetos. Dia 2 de julho, aos 91 anos, de parada cardíaca.
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