• Carregando...

Com a paralisação nas universidades estaduais, o atendimento em hospitais universitários (HUs) de Londrina, Maringá e Cascavel está suspenso ou funciona com rodízio de funcionários. Em alguns casos, é mantido efetivo de 30% em setores hospitalares. Os serviços foram limitados mais no HU de Maringá. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Celso Aparecido do Nascimento, atendimentos do laboratório de especialidades e do setor de imagens foram suspensos.

Segundo a assessoria de imprensa do HU da Unioeste, cirurgias e consultas eletivas foram suspensas. Algumas alas são mantidas com 30% de atendimento aos pacientes, desde ambulatório ao internamento. No HU da UEL, segundo o presidente da Associação dos Servidores da Universidade (Assuel) ,Marcelo Seabra, não há porcentagem de funcionários para o atendimento de urgência e emergência e de pacientes internados. “Mantemos o número suficiente para esses serviços.”

Hoje, os servidores e professores das universidades estaduais de Londrina (UEL), do Norte do Paraná (UENP) e do campus de Apucarana da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Unespar) farão uma assembleia para definir se o movimento grevista continua. Na avaliação do professor Renato Lima Barbosa, presidente do Sindicato dos Professores da UEL, a paralisação deve continuar.

Os sindicatos que representam as universidades de Maringá (UEM), Cascavel (Unioeste), Guarapuava (Unicentro) e Ponta Grossa (UEPG) informaram que, em assembleias realizadas com as categorias dos funcionários e professores entre a semana passada e o início desta semana, os servidores decidiram pela continuidade da greve. Aulas permanecem suspensas e serviços nos hospitais universitários estão restritos. São pelo menos 12 mil professores e servidores nas universidades e hospitais em seis instituições. O número não contabiliza os dados da Unespar - a universidade ainda não possui um sindicato unificado, segundo apurado pela reportagem.

Defensoria volta

Os 90 servidores da Defensoria Pública do Estado do Paraná, que estavam em greve desde 18 de fevereiro, vão retornar ao trabalho nesta quinta-feira (5). Após reuniões com a diretoria do órgão, a associação de servidores avaliou como positivo os avanços e deve retomar o atendimento normal ao público a partir das 8h30. Todos os servidores concursados estavam parados e apenas os funcionários comissionados mantinham o atendimento.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]