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| Foto: Reprodução/Facebook

A investigação sobre a morte da fisiculturista Renata Muggiati corre sob sigilo de Justiça. O pedido foi feito pela delegada Ana Claudia Machado, responsável pelo caso. O objetivo é de que não haja interferência na investigação.

Na última semana, a delegada já havia solicitado a exumação do corpo da musa fitness para exames complementares. A Polícia Civil, entretanto, não divulgou novas informações sobre esses laudos.

O caso

Renata morreu no dia 12 de setembro, após cair da janela do apartamento onde morava no centro de Curitiba. O caso ganhou repercussão após uma mensagem supostamente postada pela jovem no Facebook, na qual anunciava que iria se suicidar. Além disso, de acordo com a Polícia Civil, ela e o namorado, o médico Raphael Suss Marques, teriam um relacionamento conturbado.

Alguns dias depois da morte da fisiculturista, o advogado Cláudio Dalledone prestou depoimento à Polícia e afirmou ter recebido de Renata fotos dela com hematomas. Nas mensagens trocadas entre eles, a jovem pediria ajuda pois estaria sofrendo violência doméstica supostamente praticada pelo namorado.

O médico foi preso no último dia 25 de setembro, como suspeito da morte da fisiculturista. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a jovem sofreu um processo de asfixia de um minuto e meio a cinco minutos antes de cair do prédio. O laudo apontou lesões no coração e pulmão, além de uma fratura em um osso do pescoço de Renata, indício que aponta para a asfixia.

Marques foi preso temporariamente por 30 dias porque, conforme indicam as investigações, ele seria a única pessoa que estava com Renata no apartamento antes de ela cair da janela. De acordo com a delegada, ainda serão realizados outros exames e espera-se a conclusão do trabalho da perícia, bem como a realização de uma reprodução simulada da morte.

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