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Um jovem de 19 anos foi morto com oito tiros na cabeça na Avenida Cândido Hartmann, em Santa Felicidade | Aliocha Maurício/Tribuna do Paraná
Um jovem de 19 anos foi morto com oito tiros na cabeça na Avenida Cândido Hartmann, em Santa Felicidade| Foto: Aliocha Maurício/Tribuna do Paraná

Um jovem de 19 anos foi morto com oito tiros na cabeça na Avenida Cândido Hartmann, em Santa Felicidade, na manhã desta terça-feira (4).Por volta das 11h, Jeferson Felipe, conhecido como “Curipira”, deixava o lixo do lado externo da casa quando foi surpreendido por dois homens em um carro, que começaram a disparar conra ele.Segundo a polícia, foram pelo menos 30 tiros disparados.

Os dois homens estavam em um Siena prata e pararam o carro em frente ao beco que dava acesso à casa de “Curupira”. Um dos ocupantes do veículo, com duas armas, desceu e atirou contra o rapaz.

Jeferson tentou correr pelo beco, mas foi atingido e morreu quase que em frente a casa onde morava com a esposa. Pelo menos oito tiros atingiram a cabeça do rapaz, que não teve sequer chance de ser socorrido pelo Siate.

“O espaço curto entre uma parede e outra fez com que o alvo fosse ainda mais fácil para o assassino, que atirou muitas vezes”, disse o capitão Rodolfo Kredens, do 12º Batalhão da Polícia Militar. Os assassinos fugiram e nenhuma das pessoas que presenciaram o crime anotou as placas do carro.

Passado negro

Segundo a PM, “Curupira” já tinha uma extensa ficha criminal, desde a adolescência. As passagens iam de receptação a roubo.

Além de todo o histórico do rapaz, ele também estaria envolvido em um assassinato no São Brás, bairro vizinho. “O rapaz que ele teria matado chegou a ser socorrido e, enquanto ainda estava vivo, o apontou como o autor do crime. O que aconteceu pode até ser uma vingança”, disse o capitão.

A esposa de “Curupira” teria dito aos policiais que ele vinha sendo ameaçado. A troca de endereço teria relação com isso:o rapaz morava no Jardim Gabineto, na Cidade Industrial de Curitiba, e há pouco tempo teria vindo para Santa Felicidade

O caso será investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Denúncias podem ser feitas pelo 0800-6431-121.

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