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A 1ª Vara de Inquéritos Policiais de Curitiba concedeu, tarde desta quinta-feira (4), liberdade provisória aos delegados Luiz Carlos de Oliveira e Gérson Machado e também ao investigador Aleardo Righetto, presos na quarta-feira (3) por posse ilegal de armas e munições durante a Operação Vortex, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná.

Por volta das 19h20, as fianças de Oliveira e Righetto já haviam sido pagas e os dois já estavam soltos. Machado, segundo seu advogado de defesa - Rafael Antônio Pellizzetti -, ainda continua na prisão porque aguarda reconsideração do valor da sua fiança. Ele alega que não tem condições de pagá-la. Inicialmente, o investigador Righetto, que também está sendo defendido por Pellizzetti, também havia pedido reconsideração de sua fiança, mas a família dele conseguiu levantar o dinheiro necessário. Segundo Pellizzetti, a fiança para os dois delegados presos foi estipulada em trinta salários mínimos; já para o investigador, o pagamento foi de dez salários mínimos.

Os três profissionais que foram presos são suspeitos de participar de um esquema de extorsão que, segundo o Gaeco, ocorria a partir de falsas fiscalizações em lojas de autopeças e ferros-velhos. Apesar da suspeita, os três foram presos por posse ilegal de armas e munições, e não por investigações constantes na operação.

O advogado de defesa do delegado Luiz Carlos de Oliveira, Marden Esper Maues, informou que, depois da soltura do seu cliente, teve acesso parcial às investigações que, segundo ele, não apontariam a participação de Oliveira no caso de corrupção apurado. "A acusação do Ministério Público é fantasiosa e descabida em relação ao Luiz Carlos", disse Maues.

Desde a tarde de quarta-feira, Oliveira estava preso no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope). Machado continua preso no Centro de Triagem I, em Curitiba, e Riguetto deixou a carceragem da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV).

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